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Mulheres ficam dependentes de nicotina mais rápido, sugere estudo

Pesquisa apontou uma relação de interdependência entre o consumo de nicotina e proteínas estimuladas pelo estrogênio

O principal hormônio sexual feminino, o estrogênio, atua colateralmente potencializando os efeitos viciantes da nicotina.

Mulheres podem se tornar dependentes da nicotina mais rapidamente e com menos exposição do que os homens. É o que aponta um estudo apresentado nessa terça-feira (26/3) no encontro anual da Sociedade Americana de Bioquímica e Biologia Molecular. Segundo os cientistas, o organismo feminino pode funcionar como um ciclo de retro-alimentação para o vício em cigarros.

O principal hormônio sexual feminino, o estrogênio, atua colateralmente potencializando os efeitos viciantes da nicotina. “Essa interação entre hormônios pode explicar por que as mulheres têm menos sucesso em parar de fumar e se tornam dependentes com menos cigarros consumidos”, explica a bioquímica Sally Pauss, da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, principal autora do estudo.

O impacto da nicotina no cérebro feminino

Os pesquisadores descobriram que o estrogênio ativa proteínas do sistema nervoso chamadas olfatomedinas, que ficam mais adormecidas em homens. Elas estão presentes nas partes do cérebro relacionadas a recompensas e vícios, o núcleo accumbens.

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