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Ministério da Saúde confirma distribuição de mais 1,1 milhão de doses

Imunizantes devem ser usados como primeira dose em pessoas com comorbidades ou deficiência permanente, gestantes e puérperas

Em meio a pressão sobre o ministro Marcelo Queiroga, que depôs esta semana na CPI da Covid-19, o Ministério da Saúde informou, neste domingo (9) que distribuirá a partir desta segunda-feira (10), 1,1 milhão de doses de vacina contra a doença desenvolvida pela farmacêutica Pfizer.

As doses fazem parte de um contrato que prevê, ao todo, 100 milhões de imunizantes. Cerca de 500 mil doses começaram a ser distribuídas na semana passada.

Em nota, o ministério informou que as doses a serem distribuídas a partir desta segunda-feira devem ser destinadas para a aplicação da primeira dose em:

pessoas com comorbidades;

gestantes;

puérperas;

pessoas com deficiência permanente.

Ainda de acordo com o ministério, todos os estados e o Distrito Federal receberão as doses de maneira "proporcional e igualitária".

As doses, explicou o governo, estão armazenadas no Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), a uma temperatura de -90°C a -60°C. Quando forem enviadas aos estados, serão transportadas a -20°C e, nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de 2°C a 8°C, precisam ser aplicadas em até cinco dias.

"Em função disso, o Ministério da Saúde orienta que, neste momento, a vacinação com o imunizante da Pfizer seja realizada apenas em unidades de saúde das 27 capitais brasileiras, de forma a evitar prejuízos na vacinação e garantir a aplicação da primeira e segunda doses com intervalo de 12 semanas entre uma e outra", informou o ministério.

Mais 100 milhões de doses

Na semana passada, o Ministério da Saúde liberou R$ 6,6 bilhões para a compra de mais 100 milhões de doses da Pfizer.

Ao prestar depoimento à CPI da Covid, na última quinta-feira (6), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou o novo contrato com a Pfizer. Na ocasião, também disse que a campanha de vacinação é fundamental para controlar a pandemia.

Integrantes da CPI têm cobrado o governo pelo atraso na aquisição de vacinas. Uma das linhas de investigação é justamente apurar se houve negligência por parte do governo Jair Bolsonaro na compra de imunizantes para a população.