Durante o período de janeiro a outubro de 2019, foram registradas 8.756 ocorrências de acidentes com escorpiões em Alagoas, número superior aos de 2020, quando ocorreram 7.641 casos no mesmo período.
"A redução dos casos notificados pode ser explicada pelo maior tempo reservado pela população, durante o tempo de quarentena, em cuidados com a limpeza de suas casas, o que dificulta a existência de ambientes propícios para presença dos escorpiões, uma vez que os mesmos se proliferam em locais com muito de umidade, pouca luz e insetos em abundância (principalmente baratas), como sob pedras, frestas de pedras e barrancos, madeira empilhada, entulhos, caixas de gordura e ralos", informou Ana Paula Freitas, Técnica de Vigilância Epidemiológica das Zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
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Ana Paula alertou ainda que, embora se tenha registrado uma diminuição com tipo de acidente no estado, a área técnica das zoonoses alerta que os cuidados não devem ser diminuídos, uma vez que os escorpiões tem a capacidade de permanecer longos períodos sem se alimentar e podem ficar escondidos de dois a três meses sem se movimentar o que dificulta sua exposição aos locais onde as aplicações são, geralmente, realizadas.
Maioria dos acidentes ocorridos no estado se manifesta nas formas leves e moderadas.
Em casos graves, a Secretaria de Estado de Saúde de Alagoas (Sesau) recomenda que em caso de acidentes, a vítima deve buscar auxílio médico imediato. "O diagnóstico precoce e o tempo decorrido entre a picada e a administração do soro influem na evolução e na manutenção das funções vitais", instrui a técnica.
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