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Fica mais difícil perder peso quando envelhecemos? Entenda o que muda

À medida que envelhecemos, mudanças nos hormônios e no metabolismo podem tornar mais difícil manter a forma


				
					Fica mais difícil perder peso quando envelhecemos? Entenda o que muda
Endocrinologista afirma que é crucial seguir uma rotina de exercícios e uma dieta saudável. Foto: Getty Images

Conforme o corpo envelhece, perder peso se torna uma tarefa mais difícil. Mudanças metabólicas, hormonais e na composição corporal complicam o processo de emagrecimento, exigindo adaptações mais drásticas no estilo de vida e na alimentação.

O nutrólogo Lucas Rezende, que atua em São Paulo, explica que hormônios como o estrogênio, nas mulheres, e a testosterona, nos homens, diminuem com o tempo, afetando diretamente a capacidade do corpo de manter o peso.

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“Essas alterações levam à perda de massa muscular (sarcopenia), que é crucial para a manutenção de um metabolismo ativo. A perda de músculos reduz a taxa metabólica basal, dificultando a queima de calorias e, consequentemente, a perda de peso”, esclarece.

O endocrinologista Gustavo Francklin, que atende em Brasília, explica que além do declínio do estrogênio e da testosterona, o hormônio do crescimento, o tireoideano e a melatonina também caem com o passar do tempo.

“Esses três hormônios são fundamentais para a regulação do metabolismo, o crescimento celular e o sono. Nas mulheres, essa redução hormonal é mais evidente com a menopausa e, quando não há uma reposição adequada, elas já começam a notar o ganho de peso assim que param de menstruar”, ensina.

O endocrinologista afirma que é crucial seguir uma rotina de exercícios e uma dieta saudável. Ele lembra que se manter no peso adequado não é uma questão apenas de estética, uma vez que o sobrepeso é fator de risco para vários problemas de saúde. Gustavo recomenda que a musculação seja feita pelo menos quatro vezes por semana, de preferência orientada por um profissional de educação física.

“A musculação leva à perda de peso, aumento da massa muscular e melhora cognitiva. Estudos mostram que a atividade libera o hormônio irisina, que estimula as células do sistema nervoso, prevenindo o aparecimento do Alzheimer. Além disso, age nos osteoblastos, evitando a osteoporose”, informa.

Leia a matéria completa em Metrópoles.com

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