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HOME > notícias > CIÊNCIA E SAÚDE

Covid cai da primeira para a sexta causa de morte este ano em Alagoas

Dados da Arpen mostram que em 2020, mais de 2,6 mil morreram vítimas da doença; em 2021, foram 3,3 mil

Dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado (Arpen/AL) mostram que a Covid-19 – que já foi principal causa de morte em Alagoas em 2020 e 2021 – caiu da primeira para a sexta colocação em 2022.

Em 2020, mais de 2,6 mil das 21,7 mil pessoas que morreram por causas naturais foram vítimas do coronavírus. Foi a doença que mais fez vítimas no ano, assim como em 2021: do total de 22,4 mil mortes, 3,3 mil tinham Covid-19.

Este ano, até o dia 6 de dezembro, foram 539 vítimas da Covid-19, ainda de acordo com a Arpen. O número foi menor até do que causas como insuficiência respiratória, pneumonia, infarto, septicemia e AVC (Acidente Vascular Cerebral), por exemplo.

Por muito tempo lembraremos de todo o estrago provocado pela pandemia, que mata quase todos os dias desde 2020. Se preferir trocar nomes das vítimas por números não será menos impactante. A Covid já matou mais de 7,1 mil em Alagoas, pessoas que deixaram seus pais, seus filhos, seus netos, seus amigos, seus amores. Histórias tristes, de dor, revelados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e que não serão esquecidos.

O número de óbitos por doenças infecciosas e parasitárias por ano, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação, mostra a evolução no período de 2010 a 2021. Em Alagoas, subiu de 797 a quantidade de doze anos atrás para 5.074 em 2021. Os dados têm como base informações encaminhadas pelo Ministério da Saúde.

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Em dez anos, o número de óbitos por doenças infecciosas e parasitárias em Alagoas - categoria que inclui a infecção provocada pelo coronavírus - subiu de 810 para 5.074. Os dados referem-se 2011 e 2021 e foram reunidos pelo IBGE.

No último dia 2, a divulgação da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) mostra o impacto da pandemia na série histórica do IBGE para taxa de mortalidade. Os números – que não mudavam muito -, em 2020, saltaram para 7,4 mortes para cada grupo de mil habitantes ante 6,4 óbitos, para grupo de mil pessoas, em 2019.

Reportagem publicada pelo G1 mostra que a pandemia, de maneira geral, afetou todo o cenário de mortalidade do país, nos últimos anos. “O total de óbitos em 2021, na pesquisa do IBGE, foi de 1,8 milhão em 2021, acima dos 1,6 milhão em 2020. Os pesquisadores do instituto comentam, no estudo, que a variação anual média de óbitos no Brasil entre 2010 e 2019 era positiva em 1,1%, anualmente. Mas, de 2019 para 2020, o número de óbitos subiu 15,3%; e de 2020 para 2021, saltou 16,8%”.

A Covid-19 passou, a partir de 2020, a ser uma das principais causas de mortes no Brasil, situação não vista entre 2010 e 2019. Naquela época, as doenças infecciosas e parasitárias eram responsáveis por menos de 5% do total de óbitos. Desde que a pandemia surgiu, o percentual subiu para 17,2% em 2020 e de 26,6% em 2021.

Velhos, pobres e negros

Os mais velhos, os negros e os pardos, representam mais de 60% dos mortos por Covid em Alagoas em 2021. Este ano, 4,7 mil dos 7,1 mil tinham mais de 60 anos e um total de 2.575 homens e mulheres que não resistiram à pandemia de coronavírus, principal causa de óbitos naquele ano não eram brancos.

Somando-se aos brancos, foram 4.023 óbitos nas 102 cidades alagoanas. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Alagoas é o quinto estado da região com maior percentual de negros e pardos mortos por Covid-19. O levantamento mostra ainda que, no ano passado, 49,3 mil mulheres e homens pretos e pardos que residiam no Nordeste não resistiram à Covid-19, um percentual de 65% do total de mortes na região.

De acordo com os dados publicados em relação ao impacto da pandemia nos estados do Nordeste no ano passado, em relação à morte de negros e pardos, a análise mostra os seguintes percentuais: Maranhão (71%); Bahia (70%); Piauí (69%); Ceará (68%); Sergipe (67%); Paraíba (60%); Pernambuco (59%) e o Rio Grande do Norte (46%).

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