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AL teve cinco de ondas de Covid em três anos de pandemia

Pesquisa da Ufal aponta que período mais intenso, com mais casos, foi entre janeiro e fevereiro de 2022

Ao longo dos quase três anos desde que foi confirmado o primeiro caso de Covid em Alagoas, foram registradas cinco ondas da doença. Essa é uma das conclusões do levantamento feito pelo pesquisador Esdras Andrade, do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Igdema) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

No dia 8 de março de 2020 foi divulgado o primeiro caso de infecção pelo coronavírus em Alagoas e confirmado um óbito no dia 31 do mesmo mês. “Ao longo desses 36 meses de pandemia, o estado sofreu cinco ondas/surtos de manifestação da doença; sendo o período mais duradouro entre janeiro e junho de 2021 e o mais intenso, onde ocorreram as maiores quantidades médias de casos, entre janeiro e fevereiro de 2022”, destaca o pesquisador.

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De acordo com ele, nessas duas últimas ondas foi possível notar uma média mensal de 18.473 casos para o primeiro período destacado e de 24.729 casos para o segundo. Até a última quinta-feira (23), mais de 337 mil casos de Covid já haviam sido registrados no estado, ou seja, houve uma taxa de infecção de 10.065 pessoas para cada grupo de 100 mil habitantes.

Entre dezembro/2022 e janeiro/2023, a redução foi de 83,5% na quantidade de pessoas infectadas. Já entre janeiro e fevereiro, estima-se uma redução de 80%, tornando fevereiro de 2023 o mês com o menor número de infecções desde o início da pandemia.

“Durante as últimas oito semanas, o grau de criticidade de 95 dos 102 municípios alagoanos varia de baixíssimo a baixo, ou seja, em 93% dos municípios houve registro de aumento de casos da doença em até duas semanas. Em sete municípios, a criticidade é classificada como moderadamente baixa, em que o aumento de casos se deu em 3 das 8 semanas analisadas”, acrescenta o pesquisador da Ufal.

Esdras finaliza explicando que, diante do que foi analisado, pode-se considerar que a pandemia de Covid-19 está sob controle no estado, com indícios de estabilização. “Obviamente que o atual quadro favorável pode ser revertido a qualquer momento, caso a população não continue buscando as medidas profiláticas e de imunização ou com o surgimento de variantes altamente transmissíveis do vírus”, diz.

Pelo levantamento realizado, Maceió e Arapiraca concentram cerca de 51% dos casos registrados até agora, com participação da capital em 39,02% dos registros e o município do Agreste, em 12,40%. “Em termos proporcionais, os municípios de Arapiraca e Marechal Deodoro foram os que mais concentraram casos em suas populações, com 17,95% e 16,81%, respectivamente. Os municípios com menores proporções de doentes em seus habitantes foram Colônia Leopoldina, com 2,39%; Traipu, com 3,16%; Novo Lino, com 3,21% e Senador Rui Palmeira, com 3,28%”, explica Andrade.

Quanto às mortes associadas à doença, segundo o pesquisador do Igdema, foram contabilizadas 7.242 (dado referente até quinta-feira 23). Conferindo, desta forma, uma taxa de letalidade de 2,15%. “Outro fator relevante que os números têm mostrado é que a cada nova onda que surge, menor é a amplitude no crescimento dos casos, quando comparadas com as manifestações imediatamente anteriores.

Isto implica dizer que as manifestações têm perdido força no potencial de contaminação da população. Isto está se traduzindo numa tendência de achatamento da curva de infecções, se aproximando assim, do tão esperado ‘fim da pandemia”, avalia Esdras.

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