O WhatsApp lançou nesta quinta-feira (8/6) uma ferramenta chamada “Canais”, uma área na qual será permitida a distribuição de textos, imagens e vídeos a milhões de pessoas, de forma unidirecional. O recurso não fixa limite para o número de envio de mensagens. O sistema chegou primeiro a países como a Colômbia e Cingapura. A perspectiva é que esteja disponível em novas regiões nos próximos meses.
A novidade do WhatsApp concorre com uma ferramenta similar, que leva o mesmo nome, do Telegram. Uma das diferenças entre os dois modelos é que, no WhatsApp, os usuários que se tornarem membros de um canal podem responder enquetes e reagir com emojis às postagens do administrador. Eles não podem, contudo, escrever mensagens, como ocorre no Telegram.
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Os históricos dos canais no WhatsApp ficarão armazenados nos servidores da empresa por até trinta dias. Também será possível acessar um canal por meio de links de convites, enviados em conversas e e-mails ou publicados online.
Ao contrário dos grupos e das listas de transmissão, o sistema dos “Canais” protege as informações pessoais de administradores e membros dos grupos. Com isso, os administradores não saberão o número de telefone e a foto do perfil dos integrantes do canal e vice-versa. As informações de um membro também não aparecem aos demais seguidores do canal.
Os administradores poderão ainda bloquear capturas de tela e encaminhamentos de mensagens. De acordo com o WhatsApp, os canais não são protegidos por criptografia de ponta a ponta por padrão já que seu objetivo é alcançar um público amplo. Dessa forma, o conteúdo veiculado poderá sofrer moderação a partir das diretrizes da plataforma.
O WhatsApp também está testando um sistema de transcrição de mensagens de voz. Ele permite transformar áudio em texto sem que seja preciso apertar o botão “play”.
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