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Vereador joga mala de dinheiro pela janela antes de ser preso na Bahia

Operação "Overclean" investiga desvio de R$ 1,4 bilhão no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs)


			
				Vereador joga mala de dinheiro pela janela antes de ser preso na Bahia
Durante o período investigado, a organização movimentou aproximadamente R$ 1,4 bilhão. PF BA

Um vereador jogou um saco de dinheiro pela janela antes de ser preso pela Polícia Federal na Bahia, na manhã desta terça-feira (10).

A CNN apurou que ele foi alvo da Operação “Overclean”, que investiga um desvio de R$ 1,4 bilhão no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Coordenadoria Estadual da Bahia (CESTBA).

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Antes de ser abordado pelos agentes, o parlamentar arremessou uma sacola com uma grande quantidade de dinheiro pela janela. Porém, ele foi preso com outros 14 suspeitos.

Os agentes cumpriram 43 mandados de busca e apreensão, 17 mandados de prisão preventiva e ordens de sequestro de bens. Até o momento, foram 15 presos na operação.

A operação é resultado de uma ação conjunta entre a Polícia Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal, com o apoio da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI).

Entenda a investigação

A investigação começou em 2023, após uma denúncia de lavagem de dinheiro envolvendo sócios de uma empresa contratada pelo Dnocs sobre projetos executados a partir de 2017.

A apuração revelou que a organização criminosa usava empresas de fachada e “laranjas” para fraudar contratos públicos e lavar dinheiro. A ação apura fraudes licitatórias, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

O inquérito aponta que a organização criminosa direcionava recursos públicos vindos de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais.

O esquema envolvia superfaturamento em obras e desvios de recursos, facilitados por interlocutores que manipulavam a liberação de verbas para projetos previamente selecionados.

A CGU afirma que a atuação do grupo era estruturada em operadores centrais e regionais que cooptavam servidores públicos para obter vantagens ilícitas, tanto no direcionamento quanto na execução de contratos. “Após a celebração dos contratos fraudulentos, as empresas envolvidas superfaturavam valores e aplicavam sobrepreços, repassando propinas por meio de empresas de fachada ou métodos que ocultavam a origem dos recursos”, explica o órgão.

A lavagem de dinheiro era realizada sofisticadamente, incluindo o uso de:

  • Empresas de fachada controladas por “laranjas”, utilizadas para movimentar os valores ilícitos
  • Empresas com grande fluxo de dinheiro em espécie, que mascaravam a origem dos recursos desviados

Durante o período investigado, a organização movimentou aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Apenas em 2024, celebrou contratos no valor de R$ 825 milhões com diversos órgãos públicos.

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