Nesta quarta-feira (1º), o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito em primeiro turno, durante votação secreta, como presidente do Senado e do Congresso Nacional pelos próximos dois anos.
Ao todo, Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário Rogério Marinho (PL-RN). Em 2021, o mineiro recebeu mais votos favoráveis, 57. O número mínimo de votos é 41.
Em seu discurso, Pacheco afirmou que o Senado não foi "negacionista" e aprovou medidas para viabilizar a vacinação da população contra Covid durante a pandemia.
Ele defendeu responsabilidade fiscal. Disse que serão desafios da nova gestão a aprovação de um arcabouço fiscal, em substituição ao teto de gastos, e da reforma tributária.
Já Marinho falou sobre a democracia no discurso, mas, munido de um discurso bolsonarista, classificou que o Senado adotou postura "omissa" diante de decisões da Justiça.
Ele defendeu a alternância de poder como forma de "oxigenar a democracia" e questionou se a Presidência da Casa ficará "por dez anos" apenas com dois senadores. Marinho se referiu a Pacheco e seu antecessor, Davi Alcolumbre (União-AP).