O corpo do caminhoneiro alagoano Beroaldo dos Santos, de 56 anos, foi retirado de dentro do caminhão que ficou submerso no Rio Tocantins. Ele foi uma das vítimas da queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira e ficou preso por 10 dias dentro da cabine amassada do veículo. O corpo foi resgatado nesta quarta-feira, dia 1º de Janeiro. Já são 12 o número de mortos.
A retirada do corpo de Beroaldo ocorreu após uma intensa busca executada pelo Corpo de Bombeiros do Tocantins, do Maranhão e da Marinha do Brasil. A ponte ligava os dois estados, do Norte e Nordeste brasileiro, respectivamente.
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O acidente aconteceu no dia 22 de dezembro, quando parte da ponte cedeu. Caminhões, carros pequenos e motocicletas que passavam pelo local caíram no rio. Uma pessoa foi resgatada com vida ainda no dia da queda. As vítimas encontradas nos primeiros dias estavam na superfície. Outras, ficaram submersas, como é o caso do alagoano.
No dia 30 de dezembro, o Corpo de Bombeiros encontrou Beroaldo, mas não conseguiu retirá-lo porque ele estava preso à cabine amassada do caminhão.
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Tocantins, foi preciso descer novamente ao local, com equipamentos específicos, para conseguir desamassar a cabine, retirá-lo e colocar de volta o corpo à superfície. No entanto, o caminhão continua embaixo d’água.
Além de Beroaldo, foram resgatados nesta quarta-feira ainda os corpos de Cássia de Sousa Tavares, de 34 anos, e a filha Cecília Tavares Rodrigues, de 3 anos, que estavam dentro de um Voyage de cor branca. O veículo foi retirado do fundo do rio.
Continuam desaparecidas mais cinco vítimas: dois homens que conduziam duas motocicletas e mais três pessoas que estavam em uma S10 de cor preta.