Acusado sem provas por Pablo Marçal (PRTB) de ser usuário de cocaína, o candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSol, Guilherme Boulos, voltou a dizer durante do debate da Folha/UOL, nesta segunda-feira (30/9), que o adversário está mentindo e, ao responder a uma pergunta do influenciador se já havia experimentado alguma droga, o psolista disse que provou maconha uma vez na adolescência, não se sentiu bem e nunca mais usou.
“Para não ficar no ar. Nunca usei cocaína. Para que fique muito claro, não uso drogas. E já que ele quer saber, se esse é o nível lamentável, maconha provei uma vez, na adolescência. Me deu uma dor de cabeça danada e nunca mais. Quem me conhece sabe muito bem disso”, disse Boulos.
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Após Marçal sugerir que Boulos foi internado por dependência química, Boulos disse que o adversário está usando uma internação por depressão, quanto ele tinha 19 anos, para espalhar uma informação falsa.
“Ele está se referindo a um período quando, com 19 anos, eu enfrentei uma depressão crônica, nunca disse isso publicamente porque não cabe, e fiquei alguns dias no Hospital do Servidor. Enfrentei como muitos jovens enfrentam, e lidei com ela, venci a depressão e segui em frente que é o que eu desejo para todos que enfrentam depressão”, disse Boulos.
Marçal tem chamado o candidato do Psol de “cheirador” e “aspirador de pó” desde o início da campanha eleitoral. Ele já foi condenado a excluir vídeos com essas acusações de suas redes sociais. O influenciador promete exibir as provas no debate da TV Globo, na próxima quinta-feira (3/10), o último antes do primeiro turno, em 6/10.
Matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, no fim de agosto, afirma que as acusações de Marçal se baseiam em um processo registrado contra um homônimo de Guilherme Boulos, na Justiça paulista.
O caso ocorreu em 2001. O Boulos envolvido é o empresário Guilherme Bardauil Boulos, que por coincidência é candidato a vereador. O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSol é Guilherme Castro Boulos.