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Preso, Eduardo Cunha é transferido de Curitiba para Brasília

Depoimento do ex-presidente da Câmara está marcado para 22 de setembro

O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chegou a Brasília por volta das 17h55 desta sexta-feira (15). O ex-presidente da Câmara dos Deputados está preso em Curitiba e foi transferido pela Polícia Federal (PF) para prestar depoimento no processo sobre desvios do FI-FGTS.

Pelo roteiro previsto, Eduardo Cunha deixará o aeroporto e seguirá para a Superintendência da PF.

Em seguida, o ex-presidente da Câmara passará por exames no Instituto Médico Legal (IML) e, ainda nesta sexta, será encaminhado para o Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde ficará detido.

O depoimento de Eduardo Cunha está marcado para 22 de setembro, na Justiça Federal do Distrito Federal. Também prestará depoimento no mesmo dia o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Segundo o advogado do peemedebista, Délio Lins e Silva Júnior, a transferência para Brasília foi um pedido da defesa.

"O juiz acatou um pedido nosso para que ele responda aqui em juízo à causa, já que o processo é daqui", disse. O advogado informou que Cunha não ficará em silêncio e responderá aos questionamentos do juiz.

Após os depoimentos, Eduardo Cunha voltará para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais (PR), onde já estava detido. Ele foi preso, em Brasília, em outubro de 2016, pela Operação Lava Jato.

Condenação na Lava Jato

Eduardo Cunha foi condenado no âmbito da Lava Jato a 15 anos e 4 meses de prisão.

Na denúncia oferecida à Justiça Federal, o Ministério Público Federal (MPF) acusou Eduardo Cunha de receber propina em contrato da Petrobras para a exploração de petróleo no Benin, na África.

A sentença foi proferida pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, em março deste ano.

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