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Polícia prende homem por estupro de criança de 11 anos que morava com ele no AP

Flagrante ocorreu momentos após abuso, em comunidade de Vitória do Jari. Exame confirmou crime.

Um homem de 22 anos foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Amapá por estupro de vulnerável. A vítima foi uma menina de 11 anos que passou a morar com ele há cerca de um mês em Vitória do Jari, a 213 quilômetros de Macapá, no Sul do estado. Um exame realizado na vítima confirmou o crime.

O caso chegou ao conhecimento da polícia após denúncia ao Conselho Tutelar. A prisão do homem e o resgate da menina aconteceram na quarta-feira (7), numa comunidade rural chamada Cajari.

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De acordo com o delegado Erivelton Clemente, titular da Delegacia de Polícia de Vitória do Jari, a investigação indica que os abusos aconteciam há 2 meses, desde que eles assumiram um namoro. Um mês depois, conforme a mãe da vítima declarou à polícia, a menina fugiu de casa e passou a morar com ele.

"Ao chegar verificamos que realmente a menina estava morando com o rapaz, convivendo como se fosse esposa dele, como uma união estável. [?] A mãe relatou que, nas vezes que esteve na casa para resgatar a criança, percebia que ela estava um pouco assustada, com medo do homem que estava morando com ela. É uma criança que não tem discernimento para a prática do ato sexual. Acreditamos que ela estava com medo de voltar para a casa dos pais, apesar de ter ido porque quis", destacou Clemente.

A comunidade fica distante da sede do município, cerca de 4 horas de trânsito via terrestre e fluvial. Quando a equipe chegou, identificou que houve estupro de vulnerável na madrugada.

"Mandamos fazer exame de conjunção carnal, que atestou positivo, que ela já não era mais virgem e mantinha relações sexuais há algum tempo. O exame detecta isso. Em razão do depoimento dela, da mãe e do próprio acusado, fizemos o auto de prisão em flagrante haja vista que ela foi abusada instantes antes da chegada da equipe no local. A lei entende que, como ela tem menos de 14 anos, ela não tem discernimento para a prática do ato", ressaltou o delegado.

O homem foi detido na delegacia do município e colocado à disposição da Justiça. Até 16h, ele ainda aguardava por audiência de custódia, que avalia se mantém a prisão ou o libera para responder ao caso em liberdade.

O delegado esclareceu que o inquérito tem 30 dias para ser concluído, e que outras pessoas devem ser ouvidas, como os pais do preso, para entender as responsabilidades diante do crime.

"No interior às vezes isso costuma acontecer de pessoas mais velhas se envolverem com menores de idade, mas isso é crime, é estupro quando acontece com menor de 14 anos. Mas não é algo corriqueiro. A partir do momento que a gente toma conhecimento, a gente age imediatamente para intervir. Esse foi a segunda prisão em flagrante por crime de estupro de vulnerável esse ano", pontuou Clemente.

O outro caso citado por ele foi de um idoso de 73 anos, preso no dia 19 de setembro por suposto estupro de outra menina de 11 anos. O Conselho Tutelar desconfiou do sumiço da vítima, e a encontrou dentro da casa dele.

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