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Polícia prende dois suspeitos de matar professora e diretora de escola

Suspeitos foram presos pela Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), na capital paulista. Um terceiro está foragido

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (15), em São Paulo, dois suspeitos do assassinato de uma diretora e uma professora no mês passado, no Jardim José Bonifácio, Zona Leste da capital paulista.

As detenções foram realizadas por equipes da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 7ª Delegacia Seccional de Polícia da capital.

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Na ocasião do crime, as duas mulheres estavam dentro de um carro na Avenida Professor Osvaldo de Oliveira, acompanhadas da cozinheira da creche em que trabalhavam, quando três criminosos chegaram em outro veículo e anunciaram o assalto.

Na ação, as duas vítimas fatais foram baleadas pelos suspeitos, que fugiram levando suas bolsas. A terceira vítima não foi atingida.

Os corpos da diretora Jéssica Lopes Frazão e da professora Marli Gomes de Lima Lana foram sepultados em 25 de maio na cidade de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, diante de forte emoção de funcionários do Centro de Educação Jardim Lapena I, onde elas trabalhavam, além de parentes e amigos das vítimas.

Os dois detidos serão apresentados na tarde desta terça (15) na sede do Departamento de Polícia Judiciária da Capital. O terceiro suspeito do duplo homicídio está foragido.

A creche em que trabalhavam as duas professoras assassinadas reabriu em 26 de maio com uma faixa de luto na entrada em memória das funcionárias.

“O CEI Jardim Lapena I está de luto pelo falecimento das profissionais da educação Jéssica e Marli, que foram brutalmente assassinadas. Somos a favor da paz. Sonhamos e buscaremos sempre viver em um mundo melhor. Terminam vidas e nascem grandes saudades”, diz a mensagem.

O Centro de Educação Jardim Lapena I funciona desde dezembro de 2012 e atende 205 crianças de zero a cinco anos.

Em comunicado publicado na redes sociais, a direção da escola afirmou que Jéssica e Marli eram "duas jovens promissoras da educação infantil", além de "mulheres honestas, guerreiras e batalhadoras".

Segundo a direção, os funcionários da unidade estavam "consternados" pelo crime, e as duas colaboradoras deixaram "enorme saudades no coração dos alunos, colegas de trabalho e familiares".

Crime e investigação

Jéssica Frazão, de 31 anos, dirigia a unidade desde maio de 2020. A professora Marli era funcionária desde maio de 2018 e já tinha trabalhado em outras duas creches antes, também na Zona Leste.

Elas moravam em Ferraz de Vasconcelos e foram assassinadas manhã de 24 de maio a caminho do trabalho.

Os criminosos atiraram ao menos 16 vezes no carro de Jéssica.

As investigações da Polícia Civil apontam que a professora e a diretora podem ter sido atacadas por engano na ação dos criminosos nesta segunda (24).

O carro de Jéssica teria sido confundido com um veículo que fazia escolta para um dono de postos de combustíveis da região, segundo os investigadores.

O veículo alvo do ataque, uma Tucson preta, pertencia a Jéssica. Segundo a Polícia Militar, elas foram abordadas por homens armados que estariam em dois carros.

Segundo a polícia, o carro da diretora foi atacado em um assalto, mas o alvo dos criminosos era outro. A quadrilha queria o dinheiro de uma família dona de postos de combustíveis. Investigadores acreditam que os bandidos confundiram o carro da diretora com um dos veículos da escolta do dono do posto.

Uma câmera de segurança do entorno filmou o carro da diretora passando no momento em que o dono do posto saía com o veículo. Segundo a polícia, os criminosos estavam esperando pela saída do empresário em um outro carro preto.

Poucos quarteirões acima do local, um outro carro da quadrilha fechou a passagem da diretora. Segundo a testemunha que sobreviveu, os assaltantes queriam o dinheiro do posto.

"Não perguntaram nada, já dispararam com o carro todo fechado. A testemunha nos contou que após disparar um dos criminosos abriu a porta e pediu o dinheiro do posto. Essa era a frase: 'Cadê o dinheiro do posto?'. Eles teriam imaginado que o carro seria uma escolta ou estaria com o outro veículo do proprietário do posto", afirma Gilbor Miter Júnior, delegado que está cuidando do caso.

Ao mesmo tempo, bandidos roubaram o dono do posto e levaram cerca de R$ 40 mil. Segundo a polícia, também foram encontradas cápsulas de fuzil no local.

Os criminosos exigiram dinheiro das três mulheres, que entregaram bolsas e celulares, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP). As investigações do crime continuam e os policiais procuram pelos atiradores e pelos carros usados na ação pelos criminosos.

O caso foi atendido pela 3ª Companhia do 48º Batalhão da PM e registrado no 63º DP, na Vila Jacuí, Zona Leste.

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