Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Pai de vítima de ataque narra busca pela filha

Em entrevista ao Metrópoles, Erick Serafim, pai de menina morta em ataque no ES, pediu que o caso fosse apurado sem interferências

Erick Serafim Zuccolotto, representante comercial e pai de Selena Zagrillo, de 12 anos, uma das vítimas do ataque a tiros a duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, teme que o crime fique impune. Em entrevista ao Metrópoles, ele narrou os últimos momentos com a filha e a angústia da busca pela menina após o atentado.

A filha de Serafim morreu após um adolescente de 16 anos abrir fogo contra professores e alunos, na última sexta-feira (25/11). Erick clama para que o caso seja apurado sem interferências e que o pai do autor, um policial militar, também seja responsabilizado pelo crime.

Leia também

“Esperamos que tenha uma investigação justa, sem interferência. A gente sabe da posição do pai do assassino. Então, tenho muito receio de que a justiça não seja feita. Já sabemos que o rapaz, por ser menor, daqui dois ou três anos já está em liberdade novamente”, afirmou.

“Ele [pai do autor] deu entrevista dizendo que a culpa foi da internet, mas onde estava esse pai para acompanhar o que ele fazia na internet, o que o filho aprendia na internet?”, questionou Serafim.

O policial deu uma entrevista afirmando que acredita que o filho foi induzido a cometer o atentado. No entanto, em depoimento à polícia, o adolescente alegou ter começado a planejar o atentado após sofrer bullying na escola em 2019. O pai do autor do atentado negou que tenha ensinado o filho a atirar.

“[O atirador] teve acesso às duas armas do pai. Ele não teve acesso apenas uma vez para cometer o atentado, ele treinava, praticava. As gravações mostrando como portou [a arma], como atirou, a gente percebe que não era alguém transtornado atirando a esmo, alguém que não sabia o que tava fazendo. Ele sabia muito bem o que tava fazendo”, disse Erick.

Últimos momentos

Durante a entrevista, o representante comercial narrou os últimos momentos que teve com a filha. Ele conta que no dia anterior assistiu ao jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo ao lado de Selena. Na manhã de sexta-feira (25), dia do ataque, levou a menina para a escola, onde ela faria as provas finais. Eles tinham planos de viajar nas férias.

“Me despedi, desejei boa sorte na prova e esperava que fosse buscá-la no horário normal. Mas não foi assim que ocorreu, infelizmente”, lamentou.

Serafim também relatou como foi o momento em que soube que a filha estava entre as vítimas do atentado. Após buscar em hospitais e nas escolas, descobriu por meio de um professor que estava na sala de aula na hora do ocorrido.

“Ele, aos prantos, não conseguiu dizer toda a frase, mas deixou claro que a Selena estava morta dentro da sala de aula. Foi quando meu pai me ligou e falou pra eu voltar de Aracruz que a Selena estava lá. Não adiantava mais procurar”, narrou.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas