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Padre condenado por armazenar pornografia infantil deixa Igreja

Denismar Rodrigo André, conhecido como padre Denis, pediu para deixar o clero após perder recursos na Justiça


			
				Padre condenado por armazenar pornografia infantil deixa Igreja
Padre foi condenado a um ano de prisão em regime aberto, além dos dez-dias multas. Arquivo pessoal

São Paulo — A Igreja Católica de Marília, no interior de São Paulo, aceitou nessa segunda-feira (10/2) o pedido de desligamento do padre Denismar Rodrigo André, de 47 anos, conhecido como Denis.

Ele pediu para deixar o clero após perder recursos no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) contra a decisão que o condenou por manter arquivos digitais de exploração sexual infantil em julho de 2023.

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Na ocasião, o padre foi condenado a um ano de prisão em regime aberto, além dos dez-dias multas. Mas, por uma série de fatores, que incluem o curto prazo de pena, os bons antecedentes e a situação sem violência física, a pena foi transformada em restritiva de direitos.

Relembre o caso

Denismar Rodrigo André era administrador paroquial em Marília, mas tinha família e origem em Tupã, onde o material foi apreendido na casa dele, durante uma operação da Polícia Civil em 2019.

Segundo a Polícia Civil, no local, HD, pen drive, computadores e celular, que estavam com material de exploração sexual, além de brinquedos, bonecas e ursos de pelúcia.

À época, o padre confessou à polícia ter feito o download das imagens. Contudo, negou que compartilhava e que havia praticado crimes contra crianças.

O padre prestou depoimento e foi autuado por armazenamento de pornografia infantil.

Após pagamento de fiança, ele foi liberado e respondia pelo crime em liberdade.

O padre condenado negou ser responsável por acervo de pornografia e entrou com recursos contra a decisão.

Perdeu alguns no Tribunal de Justiça e levou a discussão para recursos especiais que poderia levar o caso aos tribunais superiores, em Brasília.

Foi em meio a esse processo que encaminhou carta com pedido de desligamento ao Vaticano.

Denismar atuou por alguns meses em paróquia Diocese entre 2018, ano de sua ordenação, e julho de 2019, quando foi detido em Tupã, sua cidade natal.

Ele deixou a cadeia no mesmo dia com pagamento de fiança e seguiu respondendo ao processo, mas deixou a atuação pública na paróquia, que fica na zona sul de Marília.

Seguiu com vínculo direto à Diocese. Esta condição foi mantida mesmo após sua condenação, em 2023.

O desligamento oficial da Igreja também libera Denismar Rodrigo de todos os votos que fez para sua admissão como pároco e autoriza, inclusive, eventual casamento.

“O padre Denismar recebeu a resposta afirmativa da Sé Apostólica e, por isso, não pertence mais ao clero diocesano de Marília. Por conseguinte, está dispensando das ordens sacras e das promessas sacerdotais, inclusive do celibato”, confirmou, em nota, a Igreja Católica de Marília.

Veja a matéria completa em Metrópoles

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