A média móvel de mortes pelo novo coronavírus no Brasil apresentou nova queda nesta segunda-feira (02/11) e chegou a 408 a cada 24 horas. Trata-se do índice mais baixo registrado desde 4 de maio, quando o país teve média de 396 mortos pela Covid-19.
Com 179 novos óbitos nas últimas 24 horas, o índice apresenta recuo de 25,6% na média móvel do número de vítimas no comparativo com os últimos 14 dias. São Paulo é o estado com mais mortes e mais casos: são 39.346 óbitos e e 1.117.795 infectados.
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Apesar das recentes quedas na média móvel de mortes, várias regiões do país registraram aumento na quantidade de pacientes da doença internados em estado grave. No Amapá, por exemplo, houve um aumento de 50% para 86% na lotação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) da rede pública de saúde.
Ainda conforme os indicadores nacionais, a taxa de letalidade da Covid-19 no Brasil é de 2,9%. Já a incidência é de 2.643 pessoas infectadas para cada 100 mil habitantes.
Em números absolutos, o país registrou 179 óbitos em decorrência da Covid-19 e 8.501 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 160.253 vidas para a Covid-19 e computou 5.554.206 casos de infecção.
Devido ao tempo de incubação do micro-organismo, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nos relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso registrado no país.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia da Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome "móvel" é porque varia conforme o total dos óbitos dos sete dias anteriores.
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