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Morre 4ª vítima de ataque armado por adolescente em escolas de Aracruz

Duas mulheres e duas crianças continuam em estado grave após serem vítimas do atirador de 16 anos, em escolas do Espírito Santo, nessa 6ª

A Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (SESA) confirmou a morte de uma quarta vítima do ataque em escolas do bairro Coqueiral, em Aracruz, nessa sexta-feira (25). Flávia Amoss Merçon Leonardo, 38 anos, morreu na tarde deste sábado (26/11).

A pasta informou que Flávia foi atendida no local do ataque por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e transferida para o Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, na Serra. Porém, ela não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) identificou outras três vítimas assassinadas pelo atirador de 16 anos que invadiu duas escolas de Aracruz: as professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, 45, e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48; além da estudante Selena Sagrillo Zucoloto, 12.

Depois de atacar as vítimas na escola EEEFM Primo Bitti, o adolescente armado seguiu em direção à escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, a 700 metros do colégio público. Lá, também atirou por corredores e salas. O jovem foi apreendido horas depois.

DEZ TENTATIVAS DE HOMICÍDIO

Segundo a PCES, o adolescente responderá por ato infracional análogo a 10 crimes de tentativa de homicídio qualificada por motivo fútil, que gerou perigo comum e com impossibilidade de defesa das vítimas.

Também deve responder por ato infracional análogo a três homicídios qualificados, por motivo fútil, que gerou perigo comum e com impossibilidade de defesa das vítimas.

A polícia levou o adolescente para o Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), em Cariacica, na Grande Vitória. As armas e balas apreendidas foram encaminhadas para o Departamento de Criminalística — Balística da PCES. O caso segue sob investigação.

ARMAS E SÍMBOLO NAZISTA

O adolescente responsável pelo ataque nas duas escolas do Espírito Santo usou uma pistola .40 que pertence ao pai dele, um policial militar.

O atirador também portava um revólver .38 e usou o carro da família para chegar aos dois colégios e fugir depois do crime.

Primeiro, o adolescente invadiu a EEFM Primo Bitti, onde estava matriculado no turno vespertino até junho deste ano; depois, seguiu para o Centro Educacional Praia de Coqueiral, antes conhecido como Colégio Darwin.