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Ministério da Saúde pede ao Butantan entrega 'imediata' de 6 milhões de doses

Em ofício, ministério informou que montante é referente às doses importadas. Anvisa decidirá no domingo (17) sobre os pedidos de uso emergencial

O Ministério da Saúde enviou um ofício nesta sexta-feira (15) ao Instituto Butantan pedindo a entrega "imediata" de 6 milhões de doses importadas da vacina contra a Covid-19. O documento é assinado pelo diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias, e endereçado ao diretor do instituto, Dimas Covas.

"Solicitamos os bons préstimos para disponibilizar a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a Anvisa", diz o documento.

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"Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19", acrescenta o ministério.

Procurado, o Instituto Butantan respondeu que recebeu o ofício e perguntou ao ministério qual quantitativo será destinado ao estado de São Paulo.

"Para todas as vacinas destinadas pelo instituto ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), é praxe que uma parte das doses permaneça em São Paulo, estado mais populoso do Brasil. Isso acontece, por exemplo, com a vacina contra o vírus influenza, causador da gripe. Portanto, o instituto aguarda manifestação do Ministério também em relação às doses da vacina contra o novo coronavírus", acrescentou o Butantan.

Reunião da Anvisa

Ainda no documento, o governo federal informa ao Butantan que, no próximo domingo (17), a Anvisa analisará os pedidos de uso emergencial de duas vacinas.

As duas vacinas que devem ser analisadas pela Anvisa no domingo são:

  • Pedido do Butantan: 6 milhões de doses vindas da China;
  • Pedido da Fundação Oswaldo Cruz: 2 milhões de doses que devem ser importadas do laboratório Serum, da Índia.

No Brasil, o Butantan produz a vacina CoronaVac em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. A Fiocruz produz a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e o laboratório AstraZeneca.

Além dessas, a farmacêutica brasileira União Química já informou que doses da vacina russa Sputnik V devem ser produzidas ainda em janeiro em Brasília.

Doses à disposição

Mais cedo, nesta sexta, Dimas Covas afirmou que 4,5 milhões de doses da CoronaVac já estavam à disposição do Ministério da Saúde.

"O Butantan já tem 4,5 milhões de doses rotuladas, prontas para serem entregues no centro de distribuição do MS. Só estamos aguardando essa autorização do ministério para fazer esse escaminhamento. [...] As cotas dos estados serão definidas possivelmente ainda na tarde de hoje. Definindo essa cota, o estado já vai imediatamente receber e encaminhar à Secretaria da Saúde", disse.

O governador de São Paulo, João Doria, também afirmou que a cota referente ao estado permanecerá no estado para que a vacinação comece imediatamente após a aprovação da Anvisa.

Vacinas na Índia

Também nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o avião que buscará vacinas na Índia partirá "daqui a dois, três dias".

Ao todo, são cerca de dois milhões de doses da vacina adquirida do laboratório Serum.

"Foi tudo acertado para disponibilizar 2 milhões de doses. Só que hoje, neste exato momento, está começando a vacinação na Índia. É um país com 1,3 bilhão de habitantes. Então, resolveu-se - aí não foi decisão nossa - atrasar um ou dois dias, até que o povo comece a ser vacinado lá. Lá também tem as pressões políticas de um lado e de outro. Isso daí, no meu entender, daqui a dois, três dias no máximo, nosso avião vai partir e vai trazer esses 2 milhões de vacinas para cá", declarou Bolsonaro.

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