Imagem
Menu lateral
Imagem
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Menor é apreendido ao tentar esfaquear colegas em escola no Rio

Próprio agressor, de cerca de 15 anos, ficou ferido, ao ser contido por alunos e funcionários

Um menor de cerca 15 anos foi apreendido por PMs nesta terça-feira (28) na Escola Municipal Manoel Cícero, na Gávea, Zona Sul do Rio. Segundo estudantes, ele tentou esfaquear colegas e foi contido por outros alunos e funcionários.

Bombeiros afirmam que foram acionados às 14h35 para o caso de "agressão por arma branca". Segundo a PM, só o próprio agressor ficou ferido ao ser imobilizado. Ele teve um corte no supercílio e foi levado pelos policiais para o Hospital Miguel Couto, que fica a cerca de 200 metros do local.

Na 15ªDP (Gávea), que fica a um quarteirão da escola, o g1 apurou que uma menina foi levada para o Instituto Médico Legal para fazer exames de corpo de delito porque teria sido atingida e ficou com uma marca no corpo, próxima à axila esquerda. A polícia diz que marca foi causada pela faca, mas que não chegou a cortar a pele.

Uma professora teve uma queda de pressão com a confusão foi levada pelo Corpo de Bombeiros para uma unidade de saúde.

Por volta das 15h35, pais de alunos estavam na entrada da escola para buscar os filhos. O colégio fica na Praça Santos Dumont, tradicional reduto da boemia carioca – onde fica o chamado Baixo Gávea, com vários bares e restaurantes.

“Todo mundo começou a correr. Graças a Deus eu vi uma luz e corri para onde estava. Eu fique com a minha prima e uma amiga. Em seguida, a gente foi pra outra escola (Municipal Júlio de Castilho) e ficamos lá. Quando eu vi a minha mãe, chorei de alegria e conforto. Naquele momento, a gente sentia medo", contou um aluno que estava na sala.

César Pereira Gonçalves, cuidador de carro, saiu da Rocinha às pressas para pegar a neta, de 12 anos. Após encontrar com a garota, ambos se abraçaram e choraram.

“Ligaram lá para casa, a minha esposa está lá chorando e eu só pensava nela. Esse abraço só Deus sabe. Ela está muito emocionada. Moro na Rocinha e vim voado. Coração na mão, mas graças a Deus ela está bem.”

A técnica de enfermagem Miriam Rocha é avó de um menino de 12 anos. Ela estava em Copacabana, quando o neto ligou e contou o que tinha acontecido.

“Eu estava no médico quando ele me ligou chorando e aos berros e depois ele não falou mais nada. Eu peguei uma van e vim correndo. Ele só pedia que eu buscasse ele é não falava muita coisa. Só falava que o menino estava com uma faca. Dei um abraço apertado nele porque a gente não sabe o que pode acontecer”, desabafou.