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Menina de 5 anos atropelada ainda não sabe de morte da mãe

Menina estava com a mãe e avó quando foram atingidas pelo carro do autor, nessa terça-feira (20/8)


				
					Menina de 5 anos atropelada ainda não sabe de morte da mãe
Juliana Barboza Soares de 34 anos. Material obtido pelo Metrópoles

Antes de se relacionar com Wallison Felipe de Oliveira, 29 anos, Juliana Barboza Soares, 34, morta atropelada pelo criminoso, foi casada com o delegado aposentado Antônio Adonel Gomes de Araújo com quem tinha uma filha de 5 anos. A criança estava acompanhada da mãe e da avó materna, quando as três foram atingidas pelo assassino com um carro, na noite dessa terça-feira (20/8), no Gama.

Antônio Adonel detalhou que a ex-companheira comemorava o aniversário de 34 anos antes de ser morta atropelada. Depois de sair do local da festa, ela, a mãe e a filha foram atropeladas por Wallison. Atingida três vezes pelo veículo, Juliana morreu na hora. As outras duas vítimas foram socorridas e passam bem.

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A menina de 5 anos ficou com escoriações pelo corpo e quebrou uma das pernas. Ela está internada no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e, até a mais recente atualização desta reportagem, não havia sido informada sobre a morte da mãe, segundo Antônio, que assumirá a guarda da criança.

“Minha filha está bem, sendo bem atendida no hospital. Ela tem perguntado bastante sobre a mãe, mas ainda não sabe que ela faleceu. Primeiro, estamos cuidando dela”, declarou o delegado aposentado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Antônio Adonel acrescentou que Wallison tinha comportamento agressivo e que a ex já havia denunciado o criminoso, após sofrer ameaças. “Ele tem perfil de uma pessoa muito violenta. Muitas vezes, ligava para mim de madrugada, para me ameaçar. Também registrei ocorrência contra ele. E a Juliana tinha me dito recentemente que havia terminado com ele cerca de 15 dias antes”, contou.

Antônio Adonel detalhou que, depois de registrar ocorrência contra Wallison, no ano passado, Juliana obteve medidas protetivas deferidas pela Justiça. No entanto, ela teria voltado atrás e pedido a revogação da ordem judicial.

“A Polícia Militar foi acionada algumas vezes para atender a ocorrências na casa dela, por situações em que Wallison quis agredi-la e tomar o celular dela. Pelas imagens de ontem [terça-feira], a intenção dele de matar era nítida”, completou Antônio Adonel.

Veja a matéria completa em Metrópoles

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