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Em prova de estratégias e chuva, Verstappen vence o GP de Mônaco de F1

Max Verstappen foi o vitorioso, mesclando todos os fatores necessários para ser um vencedor em uma das joias do automobilismo: concentração, manutenção de ritmo e do carro entre as vias estreitas do principado

Sempre desafiante e surpreendente, o Grande Prêmio de Mônaco justificou o brilho histórico na sexta etapa do Mundial de Fórmula 1, neste domingo (28/5). Max Verstappen foi o vitorioso, mesclando todos os fatores necessários para ser um vencedor em uma das joias do automobilismo: concentração, manutenção de ritmo e do carro entre as vias estreitas do principado.

Com uma Fórmula 1 cada vez mais nervosa por ultrapassagem, o ânimo e a ocasião de correr no traçado mediterrâneo se mostra cada vez mais fundamental. Em uma prova que sempre tem mudança de cenários, não sendo diferente em 2023, bastou o favoritismo do líder do campeonato para justificar o triunfo.

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Estratégia desde o começo

Antes com sol, o tempo começava a se fechar momentos antes da largada. A saída não contou com toques na curva Sainte-Dévote e Max Verstappen contou com os pneus médios para largar melhor em relação ao segundo colocado, Fernando Alonso, apostando por um stint de pneus duros. Já ao fim da primeira volta, três pilotos do fundo do grid trocaram para pneus duros – Sérgio Pérez, Guanyu Zhou e Nico Hulkenberg – cumprindo com a obrigatoriedade da parada e tentando levar o jogo até o final da corrida.

Com uma Fórmula 1 cada vez mais nervosa por ultrapassagem, o ânimo e a ocasião de correr no traçado mediterrâneo se mostra cada vez mais fundamental. Em uma prova que sempre tem mudança de cenários, não sendo diferente em 2023, bastou o favoritismo do líder do campeonato para justificar o triunfo.

Estratégia desde o começo

Antes com sol, o tempo começava a se fechar momentos antes da largada. A saída não contou com toques na curva Sainte-Dévote e Max Verstappen contou com os pneus médios para largar melhor em relação ao segundo colocado, Fernando Alonso, apostando por um stint de pneus duros. Já ao fim da primeira volta, três pilotos do fundo do grid trocaram para pneus duros – Sérgio Pérez, Guanyu Zhou e Nico Hulkenberg – cumprindo com a obrigatoriedade da parada e tentando levar o jogo até o final da corrida.

O ritmo de corrida, sempre fundamental nessa pista, era a preocupação da parte dianteira: Verstappen abria dois segundos de Alonso nas cinco primeiras voltas, enquanto o espanhol abriria três unidades contra o surpreendente Esteban Ocon, terceiro colocado. Desde o fundo, Pérez, amante dos circuitos de rua, engatava voltas rápidas em sequência para buscar um efeito de recuperação depois de bater na primeira sessão do qualificatório, no sábado (27/5).

No décimo giro, o mexicano já chegava no primeiro rival, Lance Stroll, já pressionando, apesar do pouco espaço para ultrapassar. À frente, Carlos Sainz apertou Ocon na saída do túnel, batendo no francês e perdendo a chicane adiante. O espanhol da Ferrari teve um rompimento na asa dianteira, com a equipe cogitando o pit stop, não concretizado, sobretudo, pelo jogo duro levado no carro, que seria desperdiçado em uma parada tão precoce. O fragmento ficou caído no primeiro setor do traçado, causando uma breve bandeira amarela.

Mônaco: o cenário das incertezas

Geralmente, apenas cede posição no principado quem não consegue manter o ritmo. Isto aconteceu com Logan Sargeant, que perdeu para Stroll, Pérez e Kevin Magnussen, sendo as únicas da prova até a altura da 20ª volta. Apesar da gama de pneus mais macia para a prova, a resistência era boa e constante, durante a metade da prova.

O tempo seguia nublado e a probabilidade prévia de 80% de chuva não dava o ar da graça. Antes do 30º giro, Sainz perguntou pela chance, tendo como resposta que demoraria 45 minutos para que a água viesse, aproximadamente nas dez voltas finais. Lando Norris foi informado de uma possível garoa dentro de dez minutos. As imagens oficiais da transmissão indicavam nuvens carregadas nos altos dos morros monegascos, logo depois das mensagens.

No décimo giro, o mexicano já chegava no primeiro rival, Lance Stroll, já pressionando, apesar do pouco espaço para ultrapassar. À frente, Carlos Sainz apertou Ocon na saída do túnel, batendo no francês e perdendo a chicane adiante. O espanhol da Ferrari teve um rompimento na asa dianteira, com a equipe cogitando o pit stop, não concretizado, sobretudo, pelo jogo duro levado no carro, que seria desperdiçado em uma parada tão precoce. O fragmento ficou caído no primeiro setor do traçado, causando uma breve bandeira amarela.

Mônaco: o cenário das incertezas

Geralmente, apenas cede posição no principado quem não consegue manter o ritmo. Isto aconteceu com Logan Sargeant, que perdeu para Stroll, Pérez e Kevin Magnussen, sendo as únicas da prova até a altura da 20ª volta. Apesar da gama de pneus mais macia para a prova, a resistência era boa e constante, durante a metade da prova.

O tempo seguia nublado e a probabilidade prévia de 80% de chuva não dava o ar da graça. Antes do 30º giro, Sainz perguntou pela chance, tendo como resposta que demoraria 45 minutos para que a água viesse, aproximadamente nas dez voltas finais. Lando Norris foi informado de uma possível garoa dentro de dez minutos. As imagens oficiais da transmissão indicavam nuvens carregadas nos altos dos morros monegascos, logo depois das mensagens.

“Olha a chuva!”

O primeiro a acusar a chegada do grande atrativo das provas de Mônaco foi George Russell, na quinquagésima volta. A chuva era perceptível no segundo setor, sendo cada vez mais intensa: entre a entrada e a saída do túnel, a parir do giro 52, Sainz foi para o ataque sobre Ocon, sem conseguir passar. A troca de Alonso foi a mais controversa, usando a única parada para colocar médios enquanto a situação apertava. Logo depois, junto de Verstappen, foi para os pneus intermediários, assim como todo o pelotão.

A demora prejudicou o espanhol da Ferrari, após rodar no fim do primeiro setor. Mesmo com compostos de chuva, Stroll fez sua trapalhada ao chucar duas vezes e quase causar um safety car, sendo o único a abandonar a corrida, junto de Magnussen, perto do fim. Mesmo com a borracha branda, estava difícil a pilotagem, incitando o uso dos pneus extremos. Sargeant foi outro a chocar e a circunstância levou o 17º, Pérez, a usar os neumáticos azuis, após quase bater no fim do setor dois.

Apesar da cessão da chuva por volta dos últimos 15 giros, a proximidade do traçado em relação ao mar e a água suficiente no asfalto fizeram o ritmo se manter até o fim. Com isso, o líder Verstappen abre 29 pontos para o companheiro Pérez, com direito a ter o mexicano como retardatário por duas voltas de diferença, tudo pela batida na classificação. Alonso também aproveita para se somar à batalha pelo vice, estando a oito pontos do segundo carro da Red Bull.

A Fórmula 1 volta já no próximo final de semana, entre os dias 2 e 4 de junho. A sétima etapa do campeonato será no Grande Prêmio da Espanha, no Circuito de Montmelò, na Grande Barcelona, região da Catalunha. Confira, a seguir, o resultado final do GP de Mônaco:

  1. Max Verstappen (Red Bull)
  2. Fernando Alonso (Aston Martin) +27.921
  3. Esteban Ocon (Alpine) +36.990
  4. Lewis Hamilton (Mercedes) +39.062
  5. George Russell (Mercedes) +56.284
  6. Charles Leclerc (Ferrari) +1:01.890
  7. Pierre Gasly (Alpine) +1:02.362
  8. Carlos Sainz (Ferrari) +1:03.391
  9. Lando Norris (McLaren) +1 volta
  10. Oscar Piastri (McLaren) +1 volta
  11. Valtteri Bottas (Alfa Romeo) +1 volta
  12. Nyck de Vries (Alpha Tauri) +1 volta
  13. Guanyu Zhou (Alfa Romeo) +1 volta
  14. Alexander Albon (Williams) +1 volta
  15. Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) +1 volta
  16. Nico Hulkenberg (Haas) +2 voltas
  17. Sergio Pérez (Red Bull) +2 voltas
  18. Logan Sargeant (Williams) +2 voltas

(Lance Stroll e Kevin Magnussen não completaram a prova)

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