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Maia sobre exigência de Bolsonaro por voto impresso: 'Ataque gravíssimo'

Presidente diz que os incidentes ocorridos nos Estados Unidos podem se repetir no Brasil por "fraude eleitoral"

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou, nesta quinta-feira (7/1), a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que os incidentes que ocorreram nos Estados Unidos, nessa quarta-feira (6/1), poderiam acontecer no Brasil em 2022.

"A frase do presidente Bolsonaro é um ataque direto e gravíssimo ao TSE e seus juízes. Os partidos políticos deveriam acionar a Justiça para que o presidente se explique. Bolsonaro consegue superar os delírios e os devaneios de Trump", afirmou Maia.

Nesta quinta-feira (7/1), a apoiadores, o presidente endossou a tese de Donald Trump de que houve fraude nas eleições nos EUA. O resultado deu vitória ao democrata Joe Biden e culminou na invasão do Congresso norte-americano nessa quarta-feira (6/1), com a morte de quatro pessoas.

Segundo Bolsonaro, que é aliado de Trump, a crise observada nos EUA ocorre devido à falta de confiança da população no voto. O chefe do Executivo nacional também afirmou que contestações sobre o resultado eleitoral poderão ser observadas no Brasil nas eleições de 2022.

"Se nós não tivermos o voto impresso em 22, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problema pior que os Estados Unidos", afirmou.

Na manhã desta quinta-feira, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Roberto Barroso, disse, em nota, que "lida com fatos e provas, que devem ser apresentadas pela via própria. Eventuais provas, se apresentadas, serão examinadas com toda a seriedade pelo tribunal."

Durante as eleições municipais, Barroso já havia ironizado Bolsonaro, ao responder uma crítica do presidente: "O Brasil é tão singular que até quem ganha, reclama".

Ação

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e os líderes das bancadas do partido na Câmara, deputado Enio Verri (PR), e no Senado, senador Rogério Carvalho (SE), protocolaram, nesta quinta-feira, duas representações contra Bolsonaro, no TSE e na Procuradoria-Geral da República (PGR), por causa de acusações sem provas ao sistema eleitoral brasileiro e por ameaças à democracia do país.

As ações dos petistas pedem responsabilização penal e civil de Bolsonaro, por improbidade administrativa.

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