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Linhagem da variante de Manaus causou surto em abrigo de Goiânia

Segundo a SMS, repique de segunda onda de Covid-19 na capital goiana pode estar relacionado a esta nova cepa

Resultado do sequenciamento genético realizado a partir de material coletado nos idosos e colaboradores do abrigo Lar Hermes Amorim, que registrou surto de Covid-19 em Goiânia (GO), no final de maio, a P.1.2 é uma linhagem da variante de P.1 de Manaus. O Laboratório que realizou o sequenciamento já tinha identificado a nova linhagem na 19ª Semana Epidemiológica, ocorrida entre os dias 9 e 15 de maio.

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Goiânia, Yves Mauro Ternes, a nova linhagem pode estar relacionada ao repique da segunda onda da Covid-19 na capital. “Acreditamos nisso porque essa linhagem tem alto potencial de transmissão e de virulência, ou seja, além de transmitir com muita facilidade, ela também tem uma grande capacidade de causar a doença”, explica.

Das 30 pessoas do abrigo (18 idosos e 12 trabalhadores), 14 testaram positivo para Covid-19 (47%), sendo nove idosos e cinco trabalhadores, mas ninguém desenvolveu a forma grave da doença, a maioria foi assintomática.

“Acreditamos que isso se deve ao fato de todos terem sido vacinados com a Coronavac entre janeiro e fevereiro, ou seja, nossa conclusão é que realmente a vacina funciona evitando que as pessoas infectadas fiquem doentes”, afirma Yves.

Yves também elogia a direção do abrigo, que, de forma cuidadosa, comunicou rapidamente a suspeita dos casos à SMS, no dia 25 de maio.

Isso possibilitou que a equipe de vigilância da secretaria pudesse agir com rapidez, testando e isolando as pessoas positivas. O sequenciamento foi realizado em parceria com a Universidade Federal de Goiás e o Laboratório HLAGYN.

Sintomas leves

A investigação da Secretaria de Saúde de Goiânia sobre os casos de Covid-19 do abrigo Lar Hermes Amorim apontou que a vacinação evitou casos graves da doença entre os internos e trabalhadores.

Todos no abrigo tomaram a vacina Coronavac, em março, conforme mostrou o Metrópoles. “A vacina teve uma eficácia acima de 50%, pois menos da metade teve a Covid-19 e, mesmo os que tiveram, praticamente, não apresentaram sintomas”, afirmou, neste domingo (30/5) a diretora de vigilância epidemiológica de Goiânia, Grécia Pessoni. Ela reforçou que a vacina é a forma mais eficaz de prevenção à doença.