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Jovem do DF morre em aeroporto na Ásia após ingerir líquido suspeito

Jonatham Lucas Araújo, 30 anos, morreu após ingerir um líquido que levava, no Aeroporto de Yerevan, capital da Armênia


				
					Jovem do DF morre em aeroporto na Ásia após ingerir líquido suspeito
Jovem do DF morre em aeroporto na Ásia após ingerir líquido suspeito. Foto: Reprodução/redes sociais

Um morador de Planaltina, no Distrito Federal, morreu após ingerir um líquido ainda não identificado em um aeroporto da Ásia. O caso ocorreu no Aeroporto de Yerevan, capital da Armênia, e o brasileiro foi identificado como Jonatham Lucas Araújo Lima (foto em destaque).

De acordo com o chefe do Comitê de Receitas do Estado – órgão de fiscalização aduaneira da Armênia –, Rustam Badasyan, Lucas foi selecionado pelo sistema do aeroporto para ser revistado. Em entrevista a veículos de comunicação do país asiático, Rustam afirmou que havia garrafas na bagagem do brasileiro.

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“Durante a inspeção, as garrafas foram retiradas e a pessoa [Lucas], para despistar suspeitas, decidiu se provar [inocente] bebendo o líquido. Claro que esse não é um procedimento normal. Tudo foi gravado”, disse Rustam à imprensa armena.

Após beber o líquido, Jonatham teria começado a passar mal. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. Tanto o líquido quanto o corpo de Jonatham passam por análise forense e uma investigação local foi aberta sobre o caso. O Itamaraty acompanha.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou estar em contato com as autoridades locais e com a família do brasileiro.

“Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais”, disse a pasta, em nota.

Cocaína diluída em vinhos

A Polícia Federal (PF) investiga, desde 2023, a exportação de cocaína diluída em vinhos. O processo teve início após a Receita Federal apreender 274 garrafas de vinho de uma cooperativa agrícola do sul do país que continham cerca de 38 kg de cocaína diluída na bebida. Na época, cães farejadores detectaram a presença da droga, que foi comprovada depois por meio de testes científicos. A carga tinha como destino a cidade de Hong Kong, na China.

A partir das investigações, a PF chegou a um despachante aduaneiro e a um empresário. Segundo os investigadores, o empresário teria enviado ao menos três remessas de cocaína diluída em vinho para o exterior. O suspeito foi o objeto do mandado de prisão por parte da polícia.

A pena para tráfico internacional de drogas pode chegar a 15 anos de prisão em regime fechado.

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