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Inflação dos mais pobres acumula alta de 6,30% em 2020, aponta FGV

Resultado mostra que aumento do custo de vida pesou mais para as famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos

Puxado pelo aumento dos preços dos alimentos, o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) - que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos - acumulou alta de 6,30% em 2020, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O resultado de 2020 ficou bem acima do que foi registrado em 2019, quando a inflação sentida pela população de baixa renda acumulou alta de 4,60%. Trata-se também da maior alta anual desde 2016.

Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos mensais, registrou inflação de 5,17% em 2020, acima dos 4,11% de 2019.

Maiores altas no ano:

  • Alimentação: 15,37%
  • Habitação: 6,13%
  • Educação, leitura e recreação: 4,47%
  • Saúde e cuidados pessoais: 3,37%
  • Despesas diversas: 2,34%

Custos com habitação dispararam em dezembro

Em dezembro, a inflação da baixa renda acelerou para alta de 1,39%, contra 1,07% do indicador geral.

Quatro dos oito componentes do índice registraram aumento em suas taxas de variação: Habitação (0,39% para 3,21%), Vestuário (-0,04% para 0,44%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,23% para 0,39%) e Despesas Diversas (0,11% para 0,23%).

Principais influências de alta em dezembro:

  • Tarifa de energia: 11,85%
  • Gasolina: 1,22%
  • Arroz: 3,92%
  • Gás de cozinha: 1,72%
  • Banana prata: 14,28%

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