Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Governo autoriza uso da Força Nacional em terras indígenas do Rio Grande do Sul

Segundo o decreto do ministro Anderson Torres, os militares permanecerão nas terras por um mês. O período pode ser prorrogado

O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou a atuação de militares da Força Nacional e Polícia Federal nas terras indígenas caingangues de Serrinha, no Rio Grande do Sul. Nos últimos meses, conflitos motivados por brigas entre tribos causaram mortes e violência indiscriminada. Os militares patrulharão a área com cerca 2 mil hectares, onde vivem cerca de 1,7 mil indígenas.

Publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (19), a medida visa autorizar o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em apoio à Polícia Federal na Terra Indígena Serrinha, no Estado do Rio Grande do Sul. Além de disputas por terras, os povos originários daquela região também enfrentam imbróglios relacionados à legitimidade de caciques que comandam a área.

Leia também

De acordo com a publicação, os militares atuarão nas “atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, em caráter episódico e planejado”. Tanto a Força Nacional quanto a PF permanecerão nas terras por 30 dias, período que pode ser renovado mediante autorização do ministro Anderson Torres.

Além de Serrinha, que está localizada entre Ronda Alta e Engenho Velho, haverá presença de oficiais em Guarita, maior área indígena gaúcha, que se localiza entre Tenente Portela e Redentora. Essa região faz fronteira com a Argentina.

Entre os incidentes que mobilizaram a Força Nacional estão a morte de dois homens indígenas caingangues, que supostamente não concordavam com a liderança do cacique da tribo. Eles são acusados de atentarem contra a vida do cacique Márcio Claudino, que teve o carro alvejado por 24 tiros.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas