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Ex de Caio Paulista pede medida protetiva contra jogador do Palmeiras

Influenciadora Clara Monteiro alega que mora no mesmo prédio do atleta e ele teria leitor biométrico


				
					Ex de Caio Paulista pede medida protetiva contra jogador do Palmeiras
O Palmeiras também se manifestou. Foto: Reprodução/Redes sociais

A influenciadora Clara Monteiro, de 21 anos, ex-namorada de Caio Paulista, pediu medidas protetivas na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) nessa terça-feira (17/9), após prestar depoimento. Ela acusa o jogador de agressão.

Segundo o boletim de ocorrência, Clara ainda mora com a filha no antigo apartamento do casal, que fica no mesmo prédio em que o lateral do Palmeiras mora com a mãe, no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo. De acordo com o portal UOL, o jogador teria alugado duas residências na mesma torre para manter os familiares próximos.

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Então, segundo Clara, Caio Paulista e seus parentes ainda teriam o leitor biométrico do apartamento onde ela vive. Essa proximidade estaria causando momentos de medo e constrangimento para a influenciadora. Clara Monteiro usou como um exemplo uma ocasião em que dividiu o elevador com o ex quando ele chegou em casa acompanhado da atual namorada.

Em nota, a defesa de Clara Monteiro disse que, “tendo em vista que o processo tramita sob segredo de Justiça, não serão reveladas mais informações além das já noticiadas na nota anterior. No momento oportuno serão prestadas atualizações sobre os desdobramentos do caso”.

Já a advogada Ana Beatriz Saguas, que passou a representar Caio Paulista no caso, reiterou a inocência do jogador. “Estamos recebendo de forma voluntária diversos relatos que desmentem as versões de agressões e comprovam a inocência do Caio. Quando tivermos acesso ao depoimento que foi dado na Delegacia da Mulher, vamos nos posicionar publicamente. Aproveito para informar que estamos compartilhando todas essas informações com o Palmeiras, e que a advogada Sônia Canale segue defendendo o Caio no processo que corre em segredo de Justiça na Vara de Família”.

O Palmeiras também se manifestou, afirmando que o lateral foi chamado para uma reunião pela diretoria do clube na noite do último sábado (14/9): “Questionado a respeito do relato e das imagens divulgados, Caio Paulista negou ter cometido qualquer agressão e disse não haver processo ou investigação contra ele na esfera criminal. É de conhecimento público que o Palmeiras não tolera qualquer forma de violência e tem no respeito pela mulher um de seus valores fundamentais. Todos os colaboradores do clube devem seguir as normas de conduta estabelecidas internamente, que preveem diferentes medidas punitivas, a depender da gravidade do fato e da comprovação penal. O Palmeiras seguirá acompanhando o caso com a devida atenção”.

Clara Monteiro acusa Caio Paulista de agressão e chegou a publicar uma carta aberta em uma rede social com fotos com hematomas. “Pensei em inúmeras vezes se iria realmente expor minha vida aqui, mas eu simplesmente não tive outra opção. Eu estou exausta. Já ultrapassei os meus limites. Eu cansei. Cansei de me calar, cansei de me esconder e de me sabotar por diversas vezes devido a esta situação. Hoje venho através desta carta aberta para o meu eu, sobre algo que me assombra dia e noite, e sei que vou levar comigo no decorrer dessa vida, essa cicatriz e esse trauma misturado com esse sentimento de angústia no meu interior”.

“Mas sobre isso tudo eu preciso me manter forte nessa situação todas as manhãs e sei que sou uma mulher forte pra caramba e consegui me manter firme e de pé sozinha até aqui. Mas não estou aqui depois de tanto tempo pra deixar passar em branco, e sei que diversas mulheres passam por isso todos os dias, quero que todas as mulheres leiam e tenham certeza que por mais difícil que seja, você consegue sim sair de uma agressão psicológica, agressão física e verbal. Eu desejo forças a todas as mulheres que passam por isso e sair disso tudo é muito difícil, mas não é impossível”, completou.

A Secretária da Segurança Pública (SSP) afirmou que “outros detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial e resguardar a vítima”.

Leia a matéria completa em Metrópoles.com

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