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Enfermeira é vacinada em SP após Anvisa aprovar uso emergencial

Mônica Calazans, de 54 anos, é diabética, obesa e hipertensa e trabalha há oito meses no hospital

O governo de São Paulo aplicou a primeira dose da CoronaVac na tarde deste domingo (17), após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da vacina contra a Covid-19. A primeira pessoa a tomar a Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, fora dos estudos clínicos, foi a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos.

Segundo informou o governo paulista, Mônica atua na linha de frente contra Covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

Após ser imunizada, ela recebeu do governador João Doria um selo simbólico com os dizeres "Estou vacinado pelo Butantan" e uma pulseira com a frase "Eu me vacinei".

A aplicação foi feita no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O governador João Doria (PSDB) acompanhou a aplicação.

A enfermeira Jéssica Pires de Camargo, 30 anos, do Controle de Doenças e Mestre de Saúde Coletiva pela Santa Casa de São Paulo, foi responsável por aplicar a dose.

Primeira pessoa vacinada

Mônica Calazans, de 54 anos, moradora de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. A instituição é referência no tratamento de doenças infecciosas.

A enfermeira é do grupo de risco, ela é obesa, hipertensa e diabética. Em maio, quando a pandemia atingia alguns de seus maiores picos, Mônica Calazans se inscreveu para trabalhar no Emílio Ribas, mesmo ciente de que a unidade estaria no epicentro do combate à pandemia. A vocação falou mais alto, diz. A informação foi antecipada pela Folha de S.Paulo.

Mônica Calazans trabalhou como auxiliar de enfermagem durante 26 anos. O diploma universitário veio mais tarde, aos 47. Viúva e mãe, nem ela nem o filho de 30 anos se infectaram com a Covid-19. A família, entretanto, não passou isenta pela pandemia. Seu irmão caçula, auxiliar de enfermagem de 44 anos, ficou internado por 20 dias com a doença.

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