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Em protesto em BH, manifestantes chamam aumento de tarifa de 'assalto'

No último domingo, preço da passagem subiu de R$ 3,40 para R$ 3,70. Este foi o segundo aumento em menos de seis meses

Um grupo protestou, na noite desta sexta-feira (8), contra a alta da passagem de ônibus em Belo Horizonte. Durante o ato, os manifestantes criticam o novo preço da tarifa e o classificam como "assalto". No último domingo (3), o valor da passagem predominante passou de R$ 3,40 para R$ 3,70. Este foi o segundo aumento em menos de seis meses.

A concentração começou por volta das 18h no quarteirão fechado da Rua de Janeiro, na Praça Sete, no Centro. "Mãos ao alto, esse aumento é um assalto", cantava o grupo no início da noite. O ato foi convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL) e é apoiado pelo Tarifa Zero.

Às 19h30, a organização estimava cerca de 600 presentes. Já a Polícia Militar (PM) divulgou, neste horário, que contabilizava cerca de 300 pessoas.

Pouco antes das 19h, os manifestantes saíram em passeata ocupando a Avenida Afonso Pena e interditando o trânsito nos dois sentidos da via. Em seguida, o grupo seguiu pela Avenida Amazonas, em direção à Praça Raul Soares, onde chegou por volta das 19h35. Assim como em outros protestos, os manifestantes atearam fogo em uma catraca de ônibus.

Depois, o protesto seguiu pela Avenida Augusto de Lima no sentido Avenida Afonso Pena. O ato terminou na porta da Prefeitura. Segundo a PM, não houve registro de ocorrências durante o protesto. Durante todo o percurso, os manifestantes cantaram músicas contra o aumento da passagem.

Ações na Justiça
Em Belo Horizonte, além do questionamento nas ruas, o aumento da passagem é alvo de ações na Justiça. A Defensoria Pública de Minas Gerais divulgou nesta sexta-feira (8) que ajuizou uma Ação Cautelar Incidental com o objetivo de suspender a alta. De acordo com o órgão, o novo reajuste não poderia ocorrer, já que a última elevação de preços, posta em prática em agosto, é questionada na Justiça.

No começo da semana, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) já havia apresentado à Justiça outra ação. A promotoria não concorda com o fato de o cálculo para o reajuste ter incidido sobre a tarifa que começou a valer em agosto e a inflação considerada ser a dos últimos 12 meses.

O MPMG pede, liminarmente, a suspensão da portaria que autorizou os novos preços até que a sentença seja proferida ou que o cálculo seja refeito, sob pena de multa diária de R$ 10 milhões.

Em coletiva de imprensa nesta sexta, o presidente da Empresa de Transportes e Trânsito (BHTrans) comentou brevemente a polêmica. "O que nós tínhamos que fazer era cumprir o contrato e o cumprimos. Se está correto, se não está, se está certo - nós achamos que está -, é uma questão que a Justiça vai decidir", disse.

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