Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Em protesto em BH, manifestantes chamam aumento de tarifa de 'assalto'

No último domingo, preço da passagem subiu de R$ 3,40 para R$ 3,70. Este foi o segundo aumento em menos de seis meses

Um grupo protestou, na noite desta sexta-feira (8), contra a alta da passagem de ônibus em Belo Horizonte. Durante o ato, os manifestantes criticam o novo preço da tarifa e o classificam como "assalto". No último domingo (3), o valor da passagem predominante passou de R$ 3,40 para R$ 3,70. Este foi o segundo aumento em menos de seis meses.

A concentração começou por volta das 18h no quarteirão fechado da Rua de Janeiro, na Praça Sete, no Centro. "Mãos ao alto, esse aumento é um assalto", cantava o grupo no início da noite. O ato foi convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL) e é apoiado pelo Tarifa Zero.

Leia também

Às 19h30, a organização estimava cerca de 600 presentes. Já a Polícia Militar (PM) divulgou, neste horário, que contabilizava cerca de 300 pessoas.

Pouco antes das 19h, os manifestantes saíram em passeata ocupando a Avenida Afonso Pena e interditando o trânsito nos dois sentidos da via. Em seguida, o grupo seguiu pela Avenida Amazonas, em direção à Praça Raul Soares, onde chegou por volta das 19h35. Assim como em outros protestos, os manifestantes atearam fogo em uma catraca de ônibus.

Depois, o protesto seguiu pela Avenida Augusto de Lima no sentido Avenida Afonso Pena. O ato terminou na porta da Prefeitura. Segundo a PM, não houve registro de ocorrências durante o protesto. Durante todo o percurso, os manifestantes cantaram músicas contra o aumento da passagem.

Ações na Justiça
Em Belo Horizonte, além do questionamento nas ruas, o aumento da passagem é alvo de ações na Justiça. A Defensoria Pública de Minas Gerais divulgou nesta sexta-feira (8) que ajuizou uma Ação Cautelar Incidental com o objetivo de suspender a alta. De acordo com o órgão, o novo reajuste não poderia ocorrer, já que a última elevação de preços, posta em prática em agosto, é questionada na Justiça.

No começo da semana, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) já havia apresentado à Justiça outra ação. A promotoria não concorda com o fato de o cálculo para o reajuste ter incidido sobre a tarifa que começou a valer em agosto e a inflação considerada ser a dos últimos 12 meses.

O MPMG pede, liminarmente, a suspensão da portaria que autorizou os novos preços até que a sentença seja proferida ou que o cálculo seja refeito, sob pena de multa diária de R$ 10 milhões.

Em coletiva de imprensa nesta sexta, o presidente da Empresa de Transportes e Trânsito (BHTrans) comentou brevemente a polêmica. "O que nós tínhamos que fazer era cumprir o contrato e o cumprimos. Se está correto, se não está, se está certo - nós achamos que está -, é uma questão que a Justiça vai decidir", disse.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas