São Paulo — O proprietário de um dos 13 imóveis que foi atingido pelo avião que caiu com Eduardo Campos há 10 anos vai ser indenizado por danos morais e materiais. A Justiça condenou a empresa dona da aeronave a pagar R$ 20 mil ao dono de uma academia que funcionava no local onde houve o acidente aéreo.
O avião caiu em Santos, no litoral de São Paulo, no dia 13 de agosto de 2014. Além do candidato à Presidência da República, outros seis tripulantes morreram na ocasião. A aeronave vinha do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino à Base Aérea de Santos, em Guarujá.
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O proprietário da academia entrou com uma ação contra a AF Andrade Empreendimentos, empresa dona do avião, e contra o Partido Socialista Brasileiro (PSB), que havia contratado o meio de transporte.
“É inafastável a responsabilidade direta da recorrente AF Andrade pelos danos articulados na inicial”, diz trecho da decisão. A Justiça entendeu, no entanto, que o partido político não devia ser responsabilizado, pois foi somente usuário do serviço.
10 anos do acidente
“Não vamos desistir do Brasil.” Há 10 anos, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) encerrava, com essa frase, seu último pronunciamento público, apenas algumas horas antes do acidente de avião que tirou a sua vida e de outras seis pessoas em 13 de agosto de 2014.
O discurso marcou o último minuto e meio da entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, como parte da campanha à Presidência da República, que sinalizava um novo pico da trajetória política do pernambucano. Neto de um dos maiores líderes políticos de Pernambuco, o ex-governador Miguel Arraes, Eduardo conquistou o primeiro mandato, em 1990, como deputado estadual. Quatro anos depois, em 1994, deixou a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pela Câmara dos Deputados, onde também foi líder do PSB.
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