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Dois nadadores são liberados pela Justiça para deixar o país

Gunnar Bentz e Jack Conger estão liberados após prestarem depoimento. Outro nadador, James Feigen, segue com passaporte retido

Os nadadores americanos Gunnar Bentz e Jack Conger já podem deixar o país. Os dois prestaram depoimento à Polícia Civil nesta quinta-feira (18) e, pouco depois, a Justiça autorizou a devolução dos passaportes a eles para que possam voltar para os Estados Unidos, o que deve ocorrer ainda nesta quinta.

Outro nadador dos Estados Unidos que estava junto com Bentz e Conger na madrugada de domingo (14), James Feigen, segue com seu passaporte retido.

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Segundo a polícia, Bentz e Conger atribuíram a Ryan Lochte a versão sobre o suposto assalto. Eles confirmaram o que não houve roubo, o que já havia sifdo afirmado pela Polícia Civil.

Os dois nadadores foram vaiados ao deixar a Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), no Leblon, Zona Sul do Rio, por volta das 17h50 desta quinta-feira (18). Eles prestaram depoimento por cerca de quatro horas.

A presença dos americanos atraiu muitos curiosos à sede da Deat, e um deles chegou a ter a orelha puxada quando se dirigia ao carro para deixar o local, enquanto outros vaiavam e gritavam para que os atletas pedissem desculpas por terem mentido.

Bentz e Conger foram impedidos de deixar o Brasil quando já estavam dentro do avião que os levaria de volta aos EUA. Eles foram retirados da aeronave por policiais civis, que os conduziram para a delegacia localizado no aeroporto.

Atletas devem desculpas aos cariocas, diz delegado

O chefe de polícia civil do Rio de Janeiro, Fernando Veloso, afirmou na tarde desta quinta-feira (18), ao RJTV, que os nadadores dos Estados Unidos não foram vítimas de um roubo e devem desculpas aos cariocas.

Na madrugada de domingo (14), Ryan Lochte e outros três nadadores disseram ter sido assaltados após deixarem uma festa na Lagoa, Zona Sul.

"A Justiça vai determinar o que vai acontecer com ele. Esses atletas devem desculpas ao carioca. Não vou pedir que eles peçam desculpas aos policiais, mas peçam desculpa ao povo carioca. A única verdade que eles disseram é que estavam bêbados."

Veloso contou que a polícia soube do caso através das redes sociais e que houve resistência dos atletas em contribuir com as investigações. "A polícia é obrigada a investigar esse tipo de situação. Soubemos através das redes sociais e a delegacia começou a diligenciar. Tivemos dificuldade no início, não conseguíamos contato com os atletas e não nos permitiam entender o que havia acontecido. Já podemos afirmar que não houve o fato relatado", contou.

Vídeo mostra confusão

Imagens das câmeras de segurança de um posto de gasolina na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, mostram que, o que aconteceu, foi uma confusão entre os nadadores americanos e seguranças do estabelecimento.

Nas imagens é possível ver que eles saem do banheiro, onde teriam feito as depredações e, em seguida, são impedidos de deixar o local pelos seguranças. As imagens mostram um dos nadadores levantando as mãos enquanto os segurança os abordam.

Mentira para namorada

Segundo Veloso, uma das linhas de investigação é de que os nadadores inventaram o assalto para tentar enganar a namorada de um deles. Testemunhas contaram que eles ficaram com meninas na festa onde estavam. Outras hipóteses, no entanto, não estão descartadas.

A polícia deu mais detalhes também sobre o momento da confusão do posto. A polícia confirmou que os seguranças do local sacaram a arma para conter os nadadores e que elas estão legalizadas.

"Se houve arma apontada para eles? Sim. Arma foi empregada para contê-los", disse o chefe da Polícia Civil. "Nada indica que houve excesso do segurança ao usar força", acrescentou. Veloso disse ainda que até o momento não há indícios de que o segurança tenha usado a arma para extorquir dinheiro dos nadadores.

Ele confirmou que os seguranças do posto trabalham para forças de segurança, mas não quis especificar qual delas.O delegado disse ainda que não há elementos até o momento que confirmem a teoria, levantada por um jornalista, de que, por não falarem português, os nadadores podem ter confundido a abordagem do segurança armado com uma tentativa de extorquí-los.

Segundo Veloso, uma das testemunhas ouvidas pela polícia falava inglês e teria tentado intermediar o contato entre os seguranças e funcionários do posto e os nadadores.

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