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Diplomatas que vão sobrevoar Amazônia com Mourão ouvem ONGs sobre desmatamento

Representações de dez países participam na próxima semana de viagem pela região amazônica a convite do vice-presidente

Diplomatas que vão acompanhar o vice-presidente Hamilton Mourão em uma viagem de avião pela Amazônia na semana que vem também estão se reunindo com entidades brasileiras que atuam na proteção ao meio ambiente e aos povos indígenas.

Nesta sexta-feira (30), representantes da União Europeia participaram de conferência com entidades como o Instituto Socioambiental (ISA) e a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), e com o líder indígena Dário Kopenawa, da Hutukara Associação Yanomami.

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O objetivo desses encontros é ouvir a avaliação dos ambientalistas sobre a política do governo Jair Bolsonaro direcionada ao meio ambiente e à questão indígena.

A viagem de diplomatas pela Amazônia está marcada para começar na próxima quarta (4) e tem previsão de durar três dias. É motivada pelas críticas internacionais ao governo brasileiro devido ao aumento do desmatamento e das queimadas no país.

Diplomatas de 10 países (África do Sul, Alemanha, Canadá, Colômbia, Espanha, França, Peru, Portugal, Reino Unido, Suécia), além dos embaixadores da União Europeia e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), devem participar da viagem.

Além de Mourão, devem representar o governo brasileiro os ministros Tereza Cristina (Agricultura), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Eduardo Pazuello (Saúde), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho.

O G1 apurou que a viagem é encarada pelas representações diplomáticas como um sinal do governo Bolsonaro de abertura de diálogo envolvendo uma cooperação internacional para ajudar o Brasil em ações visando a redução do desmatamento na Amazônia.

Os diplomatas avaliam ainda que as preocupações quanto ao aumento do desmatamento e às intenções de cooperar com o Brasil para resolver esse problema já foram devidamente expressadas ao governo brasileiro, e a expectativa é de que Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, apresente a eles propostas concretas para a redução do desmatamento.

Antecedentes

Em setembro, países europeus divulgaram uma carta em que cobram do governo Bolsonaro ações para controlar a destruição da floresta amazônica e alertam para o risco de boicote a produtos brasileiros.

A política ambiental do governo também tem dificultado a concretização do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

Bolsonaro e ministros do governo têm apontado interesses comerciais nas críticas internacionais, com o objetivo de prejudicar produtores brasileiros, especialmente da agricultura e da pecuária.

Em setembro, em discursos apresentados à Organização das Nações Unidas (ONU), Bolsonaro afirmou que o Brasil tem sido "vítima" de uma campanha "brutal" de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal, e voltou a culpar ONGs por crimes ambientais, sem apresentar provas.

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