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Deputado relaciona votação de Lula no NE ao analfabetismo

Gustavo Gayer associou taxa de analfabetismo no Nordeste à eleição de Lula e à derrota de Jair Bolsonaro na eleição presidencial de 2022

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) associou as taxas de analfabetismo de estados do Nordeste à votação recebida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição de 2022. O petista derrotou o então presidente Jair Bolsonaro (PL) em todos os estados da região, de onde também é o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Em publicação feita no Twitter na noite desta quarta-feira (7), Gayer compartilha um vídeo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019 para exibir números sobre o analfabetismo em todas as regiões do país e insinua que as taxas do Nordeste justificam a hegemonia eleitoral do petista na região.

Confira:

Na legenda, Gayer sugere cruzar o mapa de 2019 com os dados da eleição passada, com destaque para os locais onde Lula obteve mais votos. Os dados do gráfico, inclusive, apresentam algumas divergências tanto com o número mais recente divulgado pela Pnad quanto com as taxa divulgadas à época pela imprensa.

A publicação de Gustavo Gayer instigou alguns apoiadores a fazerem publicações de cunho separatista, sugerindo a separação do Nordeste e alguns estados do Norte do restante do país. Outros voltaram a levantar a tese, que não encontra respaldo na averiguação das urnas, de fraude eleitoral.

Novos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgados nesta quarta, atualizam a taxa de analfabetismo no Nordeste, que atinge 11,7% da população.

Confusões

Gustavo Gayer é conhecido na Câmara pelas confusões com seus colegas parlamentares. Ele se envolveu numa disputa com Silvye Alves (União-GO) e a deputada chegou a falar sobre um acidente ocorrido em 2000, no qual Gayer era o motorista do carro. Duas pessoas morreram no episódio.

Após a confusão, Silvye disse ter sido ameaçada por pessoas ligadas ao deputado, o que levou o União Brasil a solicitar ao presidente da Câmara, Arthur Lira, escolta policial para proteger a deputada.

Como mostrou o Metrópoles, Gayer fez pagamentos com verba da cota parlamentar à empresa de um amigo e político que participou dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.

Entre março, abril e maio deste ano, a Goiás Online Comunicações e Marketing Publicitário Ltda. recebeu, no total, R$ 24 mil por “publicidade das redes sociais”.