O segundo suspeito de participar do assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do PCC, no último dia 8 no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, era sócio do homem apontado como olheiro do crime, além de já ter sido testemunha de defesa dele em um processo por posse de drogas. Ambos tiveram a prisão decretada pela Justiça.
Em 2022, Kauê do Amaral Coelho (à esquerda na foto de destaque), identificado pelas autoridades como o olheiro da quadrilha que executou Gritzbach no aeroporto, foi preso por suspeita de tráfico de drogas. Na ocasião, ele foi flagrado com 1.009 comprimidos de tenanfetamina (MDA), popularmente conhecida como “bala”.
Leia também
Ao longo desse processo, Matheus Augusto de Castro Mota (na foto principal à direita), que teria dado apoio a Kauê para monitorar os passos de Gritzbach no aeroporto, afirmou em depoimento que os dois eram “amigos próximos” e sócios de uma adega — a informação foi confirmada por Kauê, também em depoimento.
O juiz Marcus Alexandre Manhães Bastos, da 30ª Vara Criminal da Barra Funda, afirmou que os testemunhos mostraram ser “bastante crível que, de fato, naquela ocasião, [Kauê] tenha adquirido a droga para uso pessoal, ao longo de certo espaço de tempo”.
O magistrado desclassificou a denúncia por tráfico oferecida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e condenou Kauê somente por porte de drogas.