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Crivella deixa prisão domiciliar e vai a MG acompanhar velório da mãe

Ministro Humberto Martins autorizou o prefeito afastado do Rio de Janeiro a acompanhar o enterro

O prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) acompanha presencialmente nesta quarta-feira (30) a cerimônia de velório da mãe Eris Bezerra Crivella. Escoltado, Crivella saiu de casa, na Península, na Barra da Tijuca, às 9h30, e chegou de carro ao Cemitério Municipal de Simão Pereira, na Zona da Mata mineira, por volta das 11h25. Ele não quis falar com a imprensa.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, foi quem autorizou Crivella a acompanhar o velório e o sepultamento da mãe sob escolta policial e com tornozeleira eletrônica, já que cumpre medidas cautelares em prisão domiciliar.

Eris Bezerra Crivella faleceu na madrugada de segunda, aos 85 anos, no apartamento dela no Bairro Copacabana, na Zona Sul do Rio. A causa ainda não foi divulgada. Ela era viúva há 30 anos e Marcelo é filho único. Eris também deixa três netos e três bisnetos.

Ela também é irmã do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus. Durante o período da infância e adolescência dos dois, a família morou na cidade mineira de Simão Pereira, antes de se fixar no Rio de Janeiro.

O corpo de Eris Bezerra Crivella chegou a Minas Gerais por volta das 9h30. Ainda não há previsão para o término do velório e outras informações do enterro.

Prisão domiciliar

A determinação do ministro atende a um pedido da defesa de Crivella, que está em prisão domiciliar desde a última quarta-feira (23), também por decisão do presidente do STJ.

Um dia antes, o prefeito afastado tinha sido preso em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do RJ.

A investigação apontou a existência de um "QG da Propina" na Prefeitura do Rio. No esquema, de acordo com as apurações do MP, empresários pagavam para ter acesso a contratos e para receber valores que eram devidos pela gestão municipal.

A prisão foi inicialmente determinada pela desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Posteriormente, a defesa de Crivella recorreu ao STJ e obteve a conversão em prisão domiciliar.

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