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Com 33,7°C, São Paulo tem a maior temperatura do inverno

Valor igualou a máxima do ano; cidade entrou em atenção por causa da baixa umidade.

A cidade de São Paulo registrou nesta sexta-feira (11) a maior temperatura média do ano, com 33,7°C, valor que igualou a máxima do dia 27 de janeiro, de acordo com as medições da estação meteorológica automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Mirante de Santana, Zona Norte da capital.

Na região de Interlagos, na Zona Sul, a estação automática do Inmet registrou um número ainda maior: 34,2°C, maior temperatura desde janeiro, quando o local teve 34,4°C no dia 16 e 34,5°C no dia 1º.

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A umidade relativa do ar foi a 3ª menor do ano nesta sexta. O valor mínimo de umidade registrado pela estação automática do Mirante de Santana - que tem um aparelho mais sensível do que o convencional e detecta flutuações instantâneas da umidade - foi de 16%. Na quinta (10), a mínima foi de 15%, valor que igualava o de domingo (6) e era um ponto percentual maior que os 14% registrado no dia 27 de janeiro.

A média de temperatura máxima para o mês de setembro é de 24,4 °C mas, desde o dia 2, a média tem sido batida na capital. Nesta sexta (11), os termômetros marcaram mais de 9 graus acima da média

A explicação pra esse inverno atípico está no polo sul. Segundo o meteorologista César Soares, isso ocorre porque as ondas de frio ficaram restritas ao Rio Grande do Sul.

"Nós tivemos duas ondas de frio forte que chegaram até o sudeste mas o grande problema é que ao longo desse inverno nós não tivemos tanta presença das massas de ar polar porque elas não chegaram com tanta potencia por aqui", explica.

"Elas ficaram mais concentradas no sul do brasil, especialmente no estado do Rio Grande do Sul, e o jato polar não conseguiu subir tanto pra região Sudeste pra favorecer o transporte dessas massas de ar", afirmou o meteorologista.

Alerta para baixa umidade

A capital entrou em estado de atenção por conta da baixa umidade relativa do ar a partir das 13h20 desta sexta-feira (11), segundo a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec). O nível de atenção ocorre quando o índice fica abaixo de 30%. O índice ideal de umidade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a partir de 60%.

A Defesa Civil emitiu um alerta para uma forte onda de calor, com índices críticos de umidade, de quarta (9) até domingo (13). As máximas serão de até 35°C na Grande SP e nas regiões de Registro, Santos, São José dos Campos, Litoral Norte, Campinas e Itapeva, e de 35°C a 38°C em Sorocaba, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Araraquara, Barretos e Franca.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Cardiologia, Celso Amodeo, afirma que o tempo seco pode causar problemas graves de saúde e reforça que é preciso beber muita água e ter cuidados com as atividades físicas nos próximos dias.

"Para as pessoas que praticam esportes, é fundamental que eles procurem praticar no começo da manhã, ou mais no final da tarde, pra fugir do calor mais intenso. A hidratação é importante antes durante e depois da atividade física", explica Amodeo.

Falta de água

No meio da onda de calor, há bairros da cidade que convivem com a falta de água na torneira. No Parque do Lago, na Zona Sul, é possível ver a represa de Guarapiranga.

O irônico é que uma casa tão próxima de um grande reservatório só tem água na torneira quando o calorão dá uma trégua.

"Liguei a torneira, não tem água. Água da rua vai chegar lá pra meia noite então é difícil porque a gente precisa lavar roupa, ainda mais agora nesse período, eu estou há 6 meses trabalhando em casa, mas assim é difícil a gente ficar em casa o tempo todo sem água pra fazer as pequenas necessidades", diz Clovis da Silva, morador da região.

Sem água, a única forma que a vizinhança encontrou para dar aquela refrescada no corpo é sentar na calçada e esperar a noite chegar.

"Tá muito abafado, demais, demais, demais. Nem em casa assim dentro, tem que sair para fora, porque é muito abafado, de verdade", diz a dona de casa Eliane da Silva.

A Sabesp informou que a rua está na parte alta do bairro, o que pode dificultar a chegada da água, mas enviou uma equipe ao local. A empresa disse ainda que, desde o ano passado, realiza uma série de obras para reforçar o abastecimento de água na região e garante que vai ter melhora na região, já no próximo verão.

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