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Cerca de 30 famílias de grileiros invadem fazenda em Mato Grosso

Grileiros cortaram cerca, invadiram área e derrubaram árvores. Dono de propriedade diz que grileiros alegam doação, mas Incra nega

Pelo menos 30 famílias de grileiros ocupam uma área na Fazenda Morro da Lage, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, desde sábado (28). Segundo o proprietário da área,  Evelcio Ezequias Rodrigues, os grileiros cortaram a cerca da propriedade e alegaram que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) havia cedido a área para as famílias.

Invadida pela segunda vez, a propriedade de 6 mil hectares já havia sido alvo de grileiros em 2013. O Incra informou, por meio de assessoria, que o órgão não faz doações de terras e nem autorizou a ocupação. Segundo o Incra, não existe nenhum processo em andamento para a criação de projeto de assentamento de trabalhadores rurais sem-terra no município de Chapada dos Guimarães.

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O proprietário da área contou que, acompanhadas de crianças, as famílias cortaram a cercas e começaram a derrubar árvores para construir barracos. "Eu já identifiquei alguns invasores e eles são funcionários públicos da cidade. Eles simplesmente entraram, alegando que o Incra doou a área. Já começaram a limpar o terreno e estão construindo casas no local", denunciou.

Ainda segundo o dono da fazenda, todos os dias o movimento de carros é constante.
"Entram e saem todos os dias. São, pelo menos, 30 famílias, mas durante a semana o movimento diminui'.

Em 2013, a mesma área propriedade onde o pecuarista cria gado foi invadida por grileiros. 'Já é a segunda vez em dois anos. Tenho essa propriedade há 34 anos e possuo escritura, posse, tudo legalizado. Além disso, eles estão invadindo uma área que possui georreferenciamento cedido pelo próprio Incra", declarou.

De acordo com a filha do dono da fazenda, Ludmila Rodrigues, a família registrou boletim de ocorrência por causa da invasão, mas nada havia sido feito até esta quarta-feira (2). "Também entramos com um pedido de liminar para retirar os invasores, mas até agora nada. Eles estão com armas no acampamento e diariamente disparam para nos amedrontar", denunciou.

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