Um casal do Distrito Federal adotou, ao mesmo tempo, quatro irmãos que esperavam por uma família. Raquel e Maicon Maria tinham o sonho de ter uma família grande e, por meio do programa de incentivo à adoção do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), o Em Busca de um Lar, acolheram Zenilda, 15 anos; Kauã, 13; Maria Francisca, 12; e Francisco Joaquim, 9, que passaram a integrar a família do casal brasiliense.

A adoção foi intermediada pela 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF (1ª VIJ-DF).  Raquel e Maicon sempre quiseram adotar, mas, no início, buscavam por crianças mais novas e no máximo duas. No DF, apenas 1% das famílias aceita adotar crianças com mais de 8 anos Em junho do ano passado, eles encontraram o site do Em Busca de um Lar e viram um vídeo das crianças. “Quando a gente viu eles, o desejo de adotá-los nasceu ali”, conta Raquel.

Em busca de um lar

Dos jovens que hoje figuram no cadastro local de adoção, cerca de 90% têm mais de 2 anos. Do outro lado, apenas cerca de 7% das famílias atualmente habilitadas aceitam acolher crianças acima dos 3 anos. Metade de quem espera pela adoção integra um grupo de irmãos, enquanto 30% das famílias aceitam acolher até um trio de irmãos.

O Em Busca de um Lar foi criado para aumentar as chances de adoção de crianças e adolescentes que não integram o perfil desejado pela maioria dos pretendentes habilitados no Sistema Nacional de Adoção (SNA) – por terem idade avançada, deficiência ou graves problemas de saúde, ou fazerem parte de grupos de irmãos.

Atualmente, 14 crianças e adolescentes estão em processo de adoção por meio do programa.

Como adotar

Famílias interessadas nos participantes do Em Busca de um Lar devem procurar a 1ª VIJ-DF para manifestar seu interesse na adoção. O contato inicial pode ser feito mandando mensagem pelo WhatsApp para o número (61) 99272-7849 ou para o e-mail [email protected]

Caso a pessoa interessada ainda não seja habilitada para adoção, é preciso iniciar o processo – saiba como. Quem tem interesse em adotar adolescentes, grupos de irmãos, crianças e adolescentes com deficiência, doença crônica ou necessidades específicas de saúde tem prioridade legal na habilitação e na tramitação do processo de adoção.