Amigos da goiana Lídia Lúcia Ferreira Borges, de 28 anos, que foi morta nos Estados Unidos, começaram uma campanha on-line para arrecadar R$ 15 mil e custear o traslado do corpo dela ao Brasil. Segundo registro da polícia local, ela e o suspeito do crime foram encontrados mortos no apartamento do homem, que não teve o nome divulgado e seria um ex-namorado dela.
O corpo dela e do rapaz foram encontrados pela polícia local na terça-feira (22). Os amigos já conseguiram mais de R$ 600 para o traslado ao Brasil, pois dez pessoas já contribuíram com a causa. Também de acordo com os amigos que estão arrecadando o valor, ainda não há previsão de quando poderá ser feito o traslado.
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Por meio de nota, o Itamaraty informou que "por meio de sua rede consular nos Estados Unidos, presta toda a assistência legal e materialmente possível a brasileiros naquele país". Ainda de acordo com o texto, "as embaixadas e os consulados brasileiros prestam aos familiares orientações gerais, no sentido de apoiá-los".
Lídia e a família são naturais de Edéia, a 120 km de Goiânia, mas os parentes dela moram em Caldas Novas, no sul de Goiás, há mais de 20 anos. A jovem se mudou para São Francisco, no estado da Califórnia, há dois anos e meio e trabalhava com limpeza de residências por aplicativo.
Segundo uma amiga da goiana, que preferiu não ter a identidade divulgada, Lídia foi encontrada morta no apartamento de um ex-namorado, que teria ficado obcecado por ela e queria reatar o relacionamento. No entanto, nunca havia demonstrado agressividade.
"Não fez ameaças contra ela. Mesmo assim, nós a aconselhamos a prestar queixa contra ele, por causa das perseguições. Ela achou que não precisava no momento", afirmou.
Arrasada com a notícia, a família não teve condições de falar, nesta quinta-feira (24), sobre o que aconteceu. Na noite anterior, a irmã de Lídia, a servidora pública Leidianne Ferreira, de 34 anos, descreveu o episódio como uma tragédia.
"A família está desolada. Ela era linda, carinhosa com todos e ajudava todo mundo. Tinha o sonho de se casar e constituir família. Foi uma tragédia muito grande", desabafou a irmã.
O G1 entrou em contato com a polícia local por e-mail nesta quinta-feira e aguarda retorno com detalhes sobre as investigações.