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Alexandre de Moraes determina que Marcos do Val seja investigado

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, anotou que o senador Marcos do Val já deu 4 versões sobre reunião para gravá-lo e dar golpe de Estado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) será investigado em uma apuração independente daquela aberta para examinar as responsabilidades pelos atos golpistas de 8 de janeiro, determinou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em despacho publicado no fim da tarde desta sexta-feira (3).

Moraes anotou no despacho com a decisão que Marcos do Val já apresentou quatro versões sobre a reunião na qual o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) teria lhe pedido ajuda, na presença de Jair Bolsonaro (PL), para reverter a derrota eleitoral do ex-presidente.

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“Ouvido sobre os fatos, o senador Marcos do Val apresentou, à Polícia Federal, uma quarta versão dos fatos por ele divulgados, todas entre si antagônicas, de modo que se verifica a pertinência e necessidade de diligências para o seu completo esclarecimento, bem como para a apuração dos crimes de falso testemunho (art. 342 do Código Penal), denunciação caluniosa (art. 339 do Código Penal) e coação no curso do processo (art. 344 do Código Penal)”, escreveu Moraes.

Até a nova decisão de Moraes, as declarações de Marcos do Val estavam sendo investigadas no âmbito do inquérito 4.923/DF, que apura a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes com o objetivo de motivar uma intervenção golpista de militares. Agora, o parlamentar será investigado numa apuração autônoma e sigilosa.

Veículos de imprensa terão de passar conteúdo do que foi dito por Marcos do Val

No mesmo despacho, Moraes determinou que os veículos de imprensa Veja, CNN e Globo News enviem ao Supremo a íntegra de entrevistas concedidas pelo senador Marcos do Val sobre a denúncia de que houve uma tentativa de Bolsonaro (ou apenas de Silveira, dependendo da versão) de coagí-lo para que ele pudesse gravar o próprio Moraes clandestinamente.

Os veículos de imprensa têm cinco dias para enviar a íntegra das entrevistas. A princípio, o ministro havia estipulado multa de R$ 100 mil para quem não cumprisse a determinação. Depois, voltou atrás e retirou a multa.

Também foi expedido ofício à empresa Meta, dona do Facebook e do Instagram, para que encaminhe, também em cinco dias, inteiro teor de live realizada pelo senador com a primeira versão sobre os fatos, a que mais implicava Bolsonaro.

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