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Abaixo-assinado contra motorista é encontrado em mochila de vítima

Documento ainda não tinha assinaturas e não consta o nome do condutor

Um abaixo-assinado ainda em branco pedindo providências para segurança no transporte de estudantes foi encontrado nesta sexta-feira (10) entre os pertences dos universitários vítimas do acidente que deixou 18 mortos na rodovia Mogi Bertioga, na noite de quarta-feira (8). O documento sem assinaturas ou nome do condutor, estava endereçado à secretaria de Educação de São Sebastião, cidade onde a maioria dos passageiros morava.

A Polícia agora quer saber quem teria escrito e impresso o documento [veja na íntegra abaixo] encontrado em uma pasta ainda com manchas de sangue. Ainda não se sabe de qual motorista os universitários reclamavam. Em entrevistas ao G1, porém, familiares afirmavam que o condutor que morreu no acidente era alvo de reclamação constante dos estudantes.

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O texto do documento aponta que as atitudes de um funcionário estavam colocando em risco a integridade física dos estudantes. "O motorista por várias vezes no trecho da serra da Mogi/Bertioga, em condições de tempo chuvoso e neblina, realizou manobras ilegais e assim colocando em risco as vidas que estavam sob a sua responsabilidade".

Imagem ilustrativa da imagem Abaixo-assinado contra motorista é encontrado em mochila de vítima
| Foto: FOTO: Inderson Oliveira/G1

O documento cita ainda que por algumas vezes houve atraso de alguns universitários na saída da faculdade e que o motorista do fretado não esperou.

Apesar do termo não mencionar nenhum nome de funcionário, o estudante de engenharia Fabio Gomes Costa disse, na última quinta-feira (9), em entrevista ao G1, que o motorista morto Antonio Carlos da Silva não costumava respeitar os horários pré-estabelecidos.

Fabio não foi à faculdade no dia do acidente, mas a namorada dele, Janaína Oliveira, que estava no ônibus acidentado e foi uma das vítimas fatais, estava. O casal conversou pelo telefone pouco antes do acidente.

"Ele era muito estressado e falava que o horário limite para sair era 22h05 - e na verdade é 22h10 - e corria muito. Geralmente chego em casa meia noite, com ele anteontem [terça] cheguei às 23h35", revelou.

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