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Os desafios da inclusão escolar de crianças com necessidades educativas especiais (NEE)

Inclusão escolar é um movimento que vem ganhando cada vez mais força

Um aluno com necessidades educativas especiais só está realmente incluso na escola, se consegue evoluir no seu processo de prendizagem. Inclusão não é apenas estar junto na mesma escola e na mesma sala. A escola tem papel fundamental nesse processo de inclusão, elas têm conhecimento das leis sobre inclusão e da obrigatoriedade de garantia de vagas, mas a maioria alega diversos entraves ou aponta limitações como falta de preparo dos profissionais, número elevado de alunos por sala, falta de estrutura física apropriada,

dentre outras.

A inclusão escolar é um movimento que vem ganhando cada vez mais força, se firmando mundialmente, no Brasil se fala muito desse tema, mas na prática poucas ações são tomadas. O desejo de ampliar as bases de desenvolvimento das crianças com necessidades especiais é grande, mas muitos também são os obstáculos encontrados durante este percurso.

No ambiente escolar, a inclusão requer muita dedicação por parte da direção da escola, dos professores e também de toda comunidade escolar. Vale lembrar que “incluir“ não significa exigir desses alunos uma reprodução de tarefas e de outros trabalhos que serão feitos pelos

demais alunos da sala, adaptações são essências nesse processo.

As escolas precisam de adaptação e reestruturação, tanto fisicamente como pedagogicamente, a fim de receber alunos com essas diversas necessidades especiais, para que eles possam ter a oportunidades de viver socialmente com os demais alunos e terem seu direito a um aprendizado dentro de suas possibilidades. Na inclusão, a chegada do aluno com NEE é apenas o primeiro passo, é preciso também garantir um ensino de qualidade e principalmente a sua permanência.

A inclusão é um direito, a escola é um lugar onde todas as crianças devem estar, independente das suas diferenças. É através do exercício diário com a diversidade que todas as crianças se beneficiam com o aprendizado de valores e criação de vínculos. Entendendo que é possível capacitar um aluno com NEE até o máximo de suas habilidades, há que se respeitar sua forma de aprender as coisas. Em uma sociedade diversa, outro grande ganhador de tudo isso é o aluno típico que, ao ter a convivência e até mesmo observar o empenho que os alunos com NEE colocam para fazer suas atividades, reagem muito positivamente diante de suas obrigações pessoais.

A presença de um mediador escolar que acompanhe e auxilie o aluno com NEE e de um psicopedagogo que oriente a equipe, também se fazem necessárias para acompanhar situações de aprendizagem, possíveis conflitos e nas atividades escolares, diante do processo de inclusão de crianças com NEE. Outro aspecto fundamental a ser considerado quando se fala em inclusão, é a necessidade de ações psicopedagógicas que levem conhecimento para as famílias, que consiga relacionar a vivência da inclusão escolar ao convívio familiar e social, levando a inclusão para além da escola. Assim, práticas interdisciplinares podem levar a inclusão ao trabalho, para escola e na família, dando a oportunidade de a pessoa com necessidade especial viver como um cidadão na sua plenitude.