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Neuroplasticidade: quando seu cérebro se transforma

Por muito tempo, acreditou-se que os neurônios e, consequentemente, o cérebro eram estruturas imutáveis, incapazes de se modificar. Mas, entre as décadas de 1960 e 1970, houve descobertas surpreendentes no campo da neurociência. As pesquisas revelaram que, ao realizar diferentes atividades, o cérebro modifica sua própria estrutura, melhorando seus circuitos e ficando cada vez mais apto à realização de tarefas. Caso alguma estrutura falhe, outra toma o controle para que a tarefa seja executada com sucesso. Isso foi chamado na época de neuroplasticidade, conceito que existe até hoje.

Apenas o fato de aprender, pensar ou agir já pode ativar ou desativar nossos genes, modificando a anatomia do nosso cérebro e, consequentemente, o nosso comportamento. Essa foi uma das descobertas mais inesperadas para o século XX.

Talvez agora você me pergunte: e o que eu tenho a ver com isso? Vamos lá: o fato de você aprender algo já serve para modelar seu cérebro. Logo, realizar exercícios cerebrais direcionados pode intensificar a neurogênese e ainda ser útil na prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas. A conclusão é que seu cérebro pode sim se desenvolver e se transformar com a nutrição certa e os exercícios (estímulos) adequados. Portanto, não negligencie isso!

A plasticidade é um fenômeno comum, todos os dias, e o cérebro está em constante transformação. Se você parar de exercitar alguma habilidade que está habituado, não só se esquecerá dessa habilidade com o passar do tempo, mas também abrirá espaço no seu mapa mental para inserir outras habilidades cotidianas. Esse é o conceito de plasticidade competitiva, segundo o médico e pesquisador Dr. Dorman Doidge. Ele explica, portanto, por que é tão difícil “desaprender” um mau hábito. Segundo o pesquisador, desaprender costuma ser muito mais difícil do que aprender. Por isso, a educação no início da infância é tão importante.

Se desaprender é mais difícil do que aprender, isso pode explicar por que teimamos em praticar maus hábitos. Diante disso, você pode tirar dois aprendizados: primeiro, é melhor aprender logo o jeito certo para não gastar energias desnecessárias em desaprender depois. Segundo, se você precisa desaprender um mau hábito, isso até pode ser mais difícil, mas não é impossível. E, para isso, existem programas como o Hábito28 que te auxiliam nessa jornada de se livrar de um hábito ruim incluindo um hábito bom, saudável e promissor no lugar. Quer saber mais sobre esse programa? Acesse habito28.com.br.