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Ansiedade em crianças: como lidar?

Ansiedade é uma reação emocional que ocorre diante da percepção de uma ameaça ou perigo

A ansiedade é uma reação emocional que ocorre diante da percepção de uma ameaça ou perigo, que pode ser real ou imaginário. Sentimos ansiedade em diversos momentos ao longo da vida, em todas as faixas etárias. Assim como todas as emoções, a ansiedade também é importante e tem uma função em nossas vidas: se uma criança está ansiosa para a apresentação de um trabalho, provavelmente a sua ansiedade vai fazer com que ela se dedique e estude para a apresentação. Nesse caso, a ansiedade pode ser saudável e benéfica.

Porém, em alguns casos, a ansiedade surge com bastante frequência e em alta intensidade, e acaba sendo prejudicial em diversas esferas (social, escolar, familiar, por exemplo). Muitas vezes os pais ficam em dúvida sobre o que pode estar causando determinados comportamentos em seus filhos e inúmeras dúvidas surgem: “Será que é ansiedade? Será que isso é algo normal para a idade? Devo buscar ajuda profissional ou aguardo essa fase passar?”. Geralmente, a ansiedade está acima do esperado e se torna prejudicial quando afeta a vida das crianças de forma negativa. Nesse sentido, o ideal é buscar auxílio fazendo uma avaliação com um profissional da infância, que pode ser psicólogo ou psiquiatra.

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Mas como a ansiedade pode afetar a vida das crianças e lhes prejudicar? Isso pode ocorrer de diversas formas. Alguns exemplos são: recusa em ir para a escola, querendo ficar apenas com os pais; dificuldades de socialização com outras crianças; ansiedade intensa diante de situações de exposição (ler na frente da turma, apresentar trabalhos); preocupação excessiva de que aconteça algo consigo mesmo ou com as pessoas que ama; queixas somáticas, como dor de estômago, dor de cabeça ou falta de ar. No caso de queixas somáticas, considera-se importante fazer uma avaliação médica e descartar possíveis causas fisiológicas. Algumas vezes, problemas físicos podem ser mascarados pelos sintomas de ansiedade, ou podem aumentar a ansiedade.

A forma como os pais lidam com a ansiedade dos filhos também pode fazer bastante diferença. Em alguns casos, no intuito de auxiliar as crianças, alguns adultos acabam por menosprezar o que elas estão sentindo. Alguns exemplos são frases como “Filho, isso é besteira. Ninguém fica ansioso ou preocupado por um motivo desses”, “Já vai passar, isso não é nada”. Dessa forma, os sentimentos são invalidados, e as crianças podem inclusive entender que não devem falar sobre o que sentem com as outras pessoas.

Portanto, é importante que os pais ou outros adultos que convivam com a criança possam se mostrar disponíveis e abertos para lhes ouvir e compreender o que estão sentindo. Uma estratégia válida é contar para a criança sobre situações que os pais passaram ao longo da infância e que também sentiram ansiedade. Dessa forma, elas compreendem que essas situações e emoções não surgem apenas para ela, e se sentem compreendidas.

Independente da criança necessitar de um acompanhamento profissional para lidar com a ansiedade, a forma como os pais lidam com essas emoções faz toda a diferença e pode auxiliar a reduzir esses sintomas.

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