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A doença do trabalho exaustivo

Sintomas são resultantes de trabalho maçante e desgastante, ambiente de alta competitividade e extremas atribuições

Exaustão extrema, esgotamento físico e mental, alterações repentinas de humor, isolamento, estresse... São sinônimos da Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional, resultantes de trabalho maçante e desgastante, ambiente de alta competitividade e extremas atribuições. A principal classe trabalhadora acometida desse mal é a área da saúde, principalmente durante a pandemia.

Também profissionais da educação e segurança pública são diariamente afetados pela síndrome, tamanha responsabilidade que carregam. De acordo com pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma), estima-se que no Brasil 30%, dos mais de 100 milhões, de trabalhadores sofrem com o problema e boa parte sejam afastados do trabalho devido ao esgotamento.

A alta competitividade do mercado de trabalho e o desolador índice de demissões no país, corroboram para a excruciante síndrome, pois a cobrança diária para a manutenção de seus empregos faz com que uma atividade banal seja motivo de trabalho excessivo e exaustivo, tudo para superar as expectativas da empresa e se manter no mercado.

O ônus de tanto empenho e medo do desemprego vem em forma de doença. É natural que em algum momento o corpo adoeça psicologicamente e fisicamente. A intensidade da doença varia de acordo com a sobrecarga que a própria pessoa se impõe e suas cobranças internas. Em casos mais graves a pessoa pode desenvolver depressão.

O diagnóstico é realizado por profissional especialista, seja psiquiatra ou psicólogo, após análise clínica do paciente, que neste caso é o profissional com esgotamento. O tratamento varia desde psicoterapia até o uso de psicofármacos (antidepressivos/ansiolíticos), para aliviar a tensão e não levar esse trabalhador ao afastamento ou incapacidade laboral.

O recomendado é que todos tenham um ambiente de trabalho satisfatório, onde sua saúde mental e a vida pessoal sejam preservadas, para que assim sua produtividade não seja prejudicada, diminuindo a autocobrança e cobranças externas, pois sem a mente sã o corpo não estará são e, consequentemente a exaustão, o perfeccionismo, as dores, os sentimentos de fracasso, o isolamento, as alterações repentinas de humor não tenham vez e o trabalhador se preserve desse mal.