A Polícia Civil segue investigando o caso do catador de materiais recicláveis que teve uma mão amputada após a explosão de uma bomba artesanal que foi colocada em uma latinha de refrigerante, no Centro de Maceió. Nesta quarta-feira (16), foi ouvido o segurança de um estabelecimento que fica próximo ao local onde ocorreu a explosão. A expectativa é que a filha da vítima também seja ouvida ainda hoje.
De acordo com o chefe de operações do 1º Distrito Policial, Alan Válber, o depoimento do segurança não vai ajudar muito no avanço dos trabalhos, tendo em vista que não trouxe novidades. Segundo Alan, por se tratar de uma rua onde predomina a existência de imóveis residenciais, não havia pessoas na rua no momento do ocorrido. Além disso, as câmeras que poderiam ter flagrado a situação não conseguiram captar imagens do local, pois estavam voltadas para outros pontos.
O depoimento da filha da vítima é bastante aguardado, tendo em vista que ela teve contato com o pai, Jorge Quirino, de 50 anos, que continua internado no Hospital Geral do Estado (HGE). A polícia ainda não ouviu Quirino e aguarda a alta médica para chamá-lo a depor.
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Além dos depoimentos, a polícia aguarda o laudo realizado pela perícia no local da explosão. O material deve ficar pronto até a próxima semana.
"A filha deve ajudar a refazer a dinâmica de como tudo ocorreu, considerando que ela esteve com o pai e conversou com ele. Os depoimentos foram iniciados hoje, com a oitiva de um segurança de um estabelecimento, mas que não trouxe novidades. Já analisamos as câmeras e elas também não ajudaram, pois uma estava voltada para o chão e outra para a porta de um estabelecimento. É uma investigação bem complexa, por se tratar de um local de descarte", afirmou Alan.
Jorge Quirino teve a mão amputada após a explosão. Ele recolhia materiais recicláveis nas ruas quando a explosão ocorreu, após ele pegar em uma latinha. O fato ocorreu na semana passada. Desde então, ele segue internado no HGE.