A Eletrobrás Chesf, em resposta às perguntas que enviamos, emitiuuma nota, postada abaixo na íntegra. A empresa informou que um Plano iriarepassar a administração da aérea de Angiquinho, para prefeitura e Delmiro Gouveia,“a primeira Fase do Plano Turístico do Complexo Paulo Afonso, no qual a área deAngiquinho está incluída. Essa primeira fase foi construída em conjunto com aAssociação Brasileira de Turismo de Aventura (Abeta), prefeituras,
ConselhosMunicipais de Turismo, governos estaduais e empreendedores locais e regionais.A intenção é que, nas próximas fases do Plano, tenhamos a parceria com novasinstituições e também contemple possíveis soluções para Angiquinho”.
Contudo, empresários do setor de turismo de Alagoas,integrantes dos Conselhos Municipal também de Alagoas, assim como os secretáriosmunicipais de turismo, também de Alagoas, onde está localizada área deAngiquinho, alegam que nunca foram ouvidos, ou participaram de qualquer reuniãosobre o citado “Plano”, ou se quer foram convidados.
“Nunca fomos procurados pela Chesf ou qualquer outraentidade que estivesse elaborando este “Plano”, o que foi elaborado de formasilenciosa e sem a participação de representantes do estado de Alagoas, onde estálocalizada área de Angiquinho”, disse o presidente da Instância de Governançados Cânions do São Francisco, Eduardo Clemente e secretário municipal dePiranhas, principal destino turístico da região e também membro do ConselhoMunicipal de Turismo.
A prefeita de Delmiro Gouveia, Ziane Costa (MDB) ficou surpresa com as informações da Chesf e disse que vai procurar o apoio daBancada Federal Alagoana para intervir diretamente no assunto.
O empresário de turismo, pesquisador e historiador Elizeu Gomes disse que está indignado com a resposta da Chesf, que desconsidera que o Angiquinho esteja em território alagoano e que toda história desse patrimônio histórico esteja diretamente ligado a história de Alagoas e não da Bahia.
Procurado pela reportagem, o senador Renan Calheiros disseque via procurar o Ministério das Minas e Energia, para que o assunto sejadiscutido e saber por que Alagoas ficou de fora das discussões sobre o destinode Angiquinho.
A Eletrobras Chesf reafirma seu compromisso com a preservação do patrimônio histórico e cultural do Nordeste e reconhece a importância de Angiquinho, a primeira hidrelétrica da região, como um marco no desenvolvimento de nossa infraestrutura energética. A empresa entende o valor histórico e turístico do local, que ao longo dos anos, se consolidou como uma atração importante para a região e sua comunidade.
Abaixo nota da assessoria de comunicação da Chesf”:
“A Companhia está atenta às preocupações sobre o futuro de Angiquinho e está avaliando as alternativas mais adequadas para uma solução definitiva, de modo a garantir a preservação e o uso sustentável do local, além da segurança de todo o complexo que conta com torres e linhas de transmissão. Nesse momento, a Eletrobras Chesf está executando a primeira Fase do Plano Turístico do Complexo Paulo Afonso, no qual a área de Angiquinho está incluída.
Essa primeira fase foi construída em conjunto com aAssociação Brasileira de Turismo de Aventura (Abeta), prefeituras, ConselhosMunicipais de Turismo, Governos estaduais e empreendedores locais e regionais.
A intenção é que, nas próximas fases do Plano, tenhamos a parceria com novas instituições e também contemple possíveis soluções para Angiquinho. Todas as decisões sobre o futuro do local serão tomadas com responsabilidade e com o devido respeito à história e ao desenvolvimento da região, em articulação e diálogo com as instituições públicas e a comunidade”.
Atenciosamente, Tatiana Learth Junqueira
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