Atento e vigilante, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL) tem evitado, nessa campanha política, que candidatos cheguem ao eleitorado com um pacote de exageros, ultrapassando os limites da racionalidade. Mesmo que subtraiam de outros órgãos ações que nunca lhes pertenceram, eles não estão nem aí.
Fontes do tribunal asseguraram que o reforço na observação de propostas de candidatos está sendo objetivamente analisado, forma de impedir que alguém saia levando vantagem durante a busca por votos, especialmente em Maceió.
MONITORAMENTO
Além de utilizar recursos impróprios para uma disputa saudável, alguns estão ultrapassando os limites da informação com divulgação de projetos alheios, mas que, na visão deles, é uma maneira mais do que suficiente para mudar as regras do jogo. O TRE, porém, está de olho através do sistema de monitoramento utilizado por juízes, pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
SUBINDO
O tom entre candidatos subiu no guia eleitoral, e, nos bastidores, circulam informações de que denúncias pesadas devem eclodir de um momento para o outro, com lavagem de roupa suja para tentar impressionar os eleitores.
AFUNILANDO
Há quem diga que a disputa para vereador em Maceió vai se acentuar ainda mais, e as perspectivas dos candidatos não são tão boas como se esperava. Eles estavam acostumado com facilidades, mas os eleitores querem resultados práticos, ou seja, compensações para ir às urnas.
AMPLIOU
O cadastro de eleitores, tanto na capital como no interior, tem assustado os candidatos, e a compra do voto está chegando a cifras astronômicas. Na região metropolitana, o caso começa a se agravar e tem eleitor que já faz parte de vários cadastros. É o tal do “se colar, colou”.
DE OLHO
Como é preciso muito dinheiro em espécie para pagar pelo voto – prática velha e conhecida principalmente na periferia das cidades -, é bom a Polícia Federal ficar de olho nos saques quase sempre fracionados para honrar os compromissos.
MILHÕES
Se for pela compra do voto, alguns candidatos terão que desembolsar milhões de reais até o dia da eleição, em 6 de outubro. Se perderem, terão um bom tempo para se recuperar do abalo financeiro, que corresponde à venda de terrenos, casas, apartamentos, fazendas e veículos.
INSISTINDO
Ao contrário do Padre Eraldo, em Delmiro Gouveia, que teve sua inelegibilidade confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marcos Madeira, candidato a prefeito em Maragogi, ainda tenta reverter o resultado de decisão da primeira instância.
DE FORA
Como já era esperado, o prefeito JHC não participou do debate da última quinta-feira à noite promovido pela Central Gazeta de Notícias. Lobão, Rafael Brito e Lenilda Luna aproveitaram para apresentar suas propostas de governo e apontar falhas na administração municipal.